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Cidades

Major Carvalho arrolou testemunhas na Bolívia e Colômbia

Redação | 19/08/2009 12:26

Acusado de ser o chefe de uma organização criminosa para explorar jogos de azar, o major da reserva da Polícia Militar Sérgio Roberto Carvalho, 51 anos, arrolou dois estrangeiros como testemunhas de defesa.

Uma testemunha reside na Bolívia, onde conforme o MPE (Ministério Público Estadual), ele tem um cassino. A outra fica na Colômbia. O juiz da Auditoria Militar, Alexandre Antunes da Silva, as ouvirá por meio de cartas rogatórias.

Segundo a advogada de defesa, as duas testemunhas são empresários e vão ser ouvidos como parte da estratégia para provar à Justiça de que o major não possui cassino na Bolívia.

Nesta quarta-feira, o magistrado ouvirá quatro testemunhas de defesa do major, que residem em Campo Grande. Outras três serão ouvidas por meio de cartas precatórias porque estão em outras comarcas.

Hoje ainda ele ouvirá duas testemunhas de defesa do capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier, que é acusado de dar apoio logístico ao grupo criminoso.

Detidos no Presídio Federal de Campo Grande, Carvalho e Xavier foram transferidos pela Força Nacional para o Fórum da Capital, onde irão acompanhar o depoimento das testemunhas.

Las Vegas - Eles foram presos na Operação Las Vegas, realizada pela Polícia Federal e Gaeco em 20 de maio deste ano. A Justiça negou o pedido de liberdade feito por ambos.

Das 17 pessoas detidas na operação, 14 já obtiveram habeas corpus e foram liberadas.

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