Multas de trânsito ficarão mais caras a partir da próxima semana
Motoristas que forem flagrados a partir do dia 1º de novembro deste ano cometendo algum tipo de infração de trânsito terão que desembolsar mais dinheiro se não quiserem ficar inadimplentes.
Isto porque, todas as multas ficarão no mínimo 53% mais caras, de acordo com o Senado Federal. Os valores passarão a ser de R$ R$ 88, no caso de infrações leves e R$ 293,47 no caso de gravíssimas.
Entre as alterações, ser pego usando o celular ao volante deixará de ser grau médio para gravíssimo. Assim, esse tipo de multa passará de R$ 85,13 para R$ 293,47, e os pontos na carteira de habilitação subirão de 4 para 7.
Segurar ou manusear o smartphone passa a ser infração. Assim, o motorista que manda mensagens de texto ou fica olhando sites ou redes sociais também poderá ser punido, mesmo quando estiver parado no semáforo.
A multa de velocidade (até 20% acima do permitido) sairá de R$ 85,13 e saltará para R$ 130,16. Em casos de registros de 20% a 50% acima da velocidade, o valor passa dos atuais R$ 127,69 para R$ 195,23.
Quem for flagrado por radares em velocidade 50% maior do que o previsto seguirá cometendo infração gravíssima e leva sete pontos na carteira (que, multiplicados por três, resulta em apreensão da CNH e suspensão do direito de dirigir), mas o valor da multa pulará de R$ 574,62 para R$ 880,41.
Confira as mudanças:
Infração leve
- De R$ 53,20 para R$ 88,38 (aumento de 66%)
Exemplos: parar sobre a faixa de pedestres ou calçada, usar a buzina em local ou horário proibidos pela sinalização.
Infração média
- De R$ 85,13 para R$ 130,16 (aumento de 52%)
Exemplos: transitar em horário ou local proibidos (o "rodízio" em São Paulo, por exemplo), dirigir com o braço para fora, farol ou lanterna queimados.
Infração grave
- De R$ 127,69 para R$ 195,23 (aumento de 52%)
Exemplos: estacionar sobre faixa de pedestres ou ciclovia, não dar seta, conduzir o veículo em mau estado de conservação (pneu careca, por exemplo).
Infração gravíssima
- De R$ 191,54 para R$ 293,47 (aumento de 53%)
Exemplos: falar ou manusear celular ao volante, estacionar em vagas reservadas para deficientes e idosos, dirigir sem carteira de habilitação, disputar racha, forçar a ultrapassagem em estradas e recusar fazer o teste do bafômetro.
Para consultar o Código de Trânsito Brasileiro, clique aqui.