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Cidades

No 2º dia de protestos, trabalhadores da Enersul fecham avenida Gury Marques

Zana Zaidan | 18/12/2013 14:27

Pelo segundo dia consecutivo, o trânsito em frente à sede da Enersul em Campo Grande, na avenida Gury Marques, está parcialmente impedido e fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) monitoram o fluxo de veículos. Os trabalhadores da concessionária de energia de 74 cidades de Mato Grosso do Sul temem demissão em massa devido à venda da Enersul para a Energisa.

Os funcionários da empresa deflagraram greve ontem (17) que, inicialmente, se estenderia por 48 horas. Hoje, eles definem em reunião se a paralisação será mantida ou se encerra hoje. A definição está condicionada a garantias de que, antes de qualquer demissão, os trabalhadores sejam ouvidos.

Há pouco, o superintendente do Ministério do Trabalho no Estado, Anísio Pereira Thiago, esteve na Enersul para ouvir as reivindicações do sindicato que representa a categoria, o Sinergia. Às 15 horas, eles serão ouvidos pelo interventor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e outros dois técnicos designados para a Enersul (a concessionária está sob intervenção do órgão regulador desde agosto do ano passado, devido às dívidas e má qualidade dos serviços do Grupo Rede, que até então controlava a concessionária de energia).

Depois de ouvir os representantes da Enersul, haverá uma assembléia entre os 1.090 trabalhadores – se o que o interventor apresentar garantias para a direção do Sinergia, a greve será suspensa. Caso contrário, será mantida.

Greve - Os grevistas trancaram com cadeados a sede da empresa e uma unidade na avenida Calógeras, Centro de Campo Grande. Algumas cidades estão 100% paradas, como Dourados, Ponta Porã, Paranaíba, Aquidauana, Jardim e Corumbá.

Na Capital, o funcionamento do Call Center foi liberado para prestar informações à população. A Enersul tem 1.090 funcionários e atende a 94,4% da população de Mato Grosso do Sul - um total de 2,4 milhões de habitantes em 74 dos 79 municípios.

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