PF montou várias barreiras para prender major da PM
Para prender o major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, a PF (Polícia Federal) montou várias barreiras em Corumbá, cidade que fica a 426 quilômetros de Campo Grande.
A PF recebeu a informação de que o oficial iria para o município e então montou diversas barreiras. Policiais ficaram na entrada da cidade, na saída, no aeroporto internacional e nas pistas de pousos particulares mais conhecidas.
E foi em uma dessas pistas, na Ocorema, que pousou a aeronave fretada por ele, por volta de 19 horas. Carvalho foi abordado logo após descer do avião e foi levado para a PF.
Na PF, foi confirmada a identidade dele e apresentado o mandado de prisão, sendo ele então preso.
Com Carvalho foram encontrados pouco mais de R$ 7 mil e talonários dos jogos de azar. Ele é apontado como chefe da quadrilha de caça-níqueis desmantelada nesta quarta-feira pela PF, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e PM (Polícia Militar).
A operação Las Vegas prendeu ainda o capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier e o cabo Marco Massaranduba.
Além dos policiais, foram presas outras 16 pessoas, em Campo Grande. Uma delas, Andrey Galileu Cunha. Ele já havia sido preso também por exploração de jogos de azar em 2007, na operação Xeque-Mate, e pelo menos outras duas vezes no ano passado.
Ele é apontado como sócio do major Carvalho no cassino "Caju", fechado hoje localizado na rua Casemiro de Abreu, no Jardim São Bento, em Campo Grande.
Carvalho seria também e dono de um cassino de luxo na rua Cyro Bueno, Vila Planalto, e outro na Bolívia. O major já está na Capital.
O Comando da PM afirmou que irá abrir processo administrativo contra os policiais.