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Cidades

PM e bombeiros rejeitam índice e já ameaçam aquartelamento

Paula Maciulevicius e Viviane Oliveira | 16/05/2013 09:52
Segundo a associação, a proposta feita pelo Governo foi de 7%. Categoria pede 27%. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Segundo a associação, a proposta feita pelo Governo foi de 7%. Categoria pede 27%. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros rejeitaram a proposta feita pelo Governo do Estado e programam para a próxima segunda-feira o aquartelamento, caso não haja uma contraproposta do Estado. Na prática, eles cumpririam expediente dentro dos quarteis, sem manter efetivo na rua.

Em assembleia hoje na Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul, o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, declarou ter esgotado todos os meios de negociação. “Esperei até o dia 31 de dezembro e o Governo não cumpriu o que havia prometido em 2012, de valorização salarial dos praças e o preenchimento das vagas de ascensão funcional de cabos e sargentos”.

Segundo a associação, a proposta feita pelo Governo foi de 7% em 2013 para oficiais, sargentos, subtenentes, cabos e soldados e um percentual diferenciado para cada categoria que vai de 8% a 20% até 2015. Os militares pedem 27% em cima da base da PM. Hoje, conforme a associação, o salário de um soldado inicial é de R$ 2,2 mil, que com o reajuste pedido iria para R$ 4,3 mil.

Ainda conforme a associação, com o salário recebido hoje Mato Grosso do Sul paga o 25º pior salário do País. No Estado, entre cabos, soldados, sargentos e subtenentes na ativa tanto dos bombeiros como da PM, são 6,4 mil militares, a maioria do efetivo total de 9,3 mil.

Para este final de semana, a associação prepara um manifesto pelo reajuste, com militares e as respectivas famílias na praça do Rádio Clube. Na segunda-feira uma nova assembleia será realizada para decidir pelo aquartelamento.

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