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De olho na TV

Campanha eleitoral com cara da ditadura torna-se inócua

Reinaldo Rosa | 21/09/2016 10:21

EXCESSO DE CONTINGENTE – Emissoras de rádio e repetidoras de TVs locais têm dificuldade para respeitar a lei eleitoral. Bater papo com todos os candidatos majoritários – um a cada dia – será impossível. 

NA MESMA – Candidatos de Paranaíba e região sentem na pele as mesmas contrariedades de candidatos de Dourados. Com a base na TV Morena em Três Lagoas, concorrentes à Câmara de outras cidades ficam ‘ao Deus dará’ para difundirem suas campanhas. E dá-lhe de sola de sapato gasta.

DE LEVE – Radialista se vale da rede social para repercutir mensagens (com coloração ‘chapa branca’) sobre a política nacional e regional. Com todo o direito que tem, o profissional revela suas preferências pessoais. Velada forma de não mexer com os inimigos do chefe.

EFEITO RÁDIO – Com folga financeira graças à atividade parlamentar, alguns vereadores dedicaram boa parte do mandato em espaço locado de rádio. Atualmente fora do ar, acusam que atividades no rádio e na Câmara não foram suficientes para marcar presença frente ao eleitorado.

FOTO 3X4 – Com campanha eleitoral idêntica às do tempo da ditadura, candidatos não conseguem resultados expressivos na caça ao voto. A mordaça é estendida a jornalistas de rádio e televisão em entrevistas ao vivo com os concorrentes a um lugar ao sol.

NA MEDIDA – Para quem gosta de música sertaneja de qualidade, o programa matinal da 104 Rádio Educativa FM é o canal. Em queda, o estilo universitário não tem vez na emissora.

NÃO QUER CALAR – Incompreensível os cortes no meio de reportagens veiculadas no ‘Cidade Alerta’, na Rede Record. Embora Marcelo Resende avise que “outras emissoras seguem com sua programação regional”, o jornalismo da Rede MS esnoba a ‘deixa’ e dá-lhe de cortar pela metade outras matérias da rede paulista. Faltam pautas na quadrada.

MAIS DO MESMO – Na ‘TVi’ ocorre o mesmo fenômeno. ‘Brasil Urgente’, na Band, – sem a menor cerimônia por parte da repetidora local – tem matérias cortadas, deixando espectadores insatisfeitos. E tudo para colocar no ar o ‘Shopping da Cidade’. Aplicativo da Band entra em sintonia no celular dos loucos por notícias.

PRA QUÊ? – Governo Temer não conseguiu acabar com a Empresa Brasileira de Comunicação –que tem regimento próprio e independente do governo federal. Cúpula do planalto central se dá por satisfeita com as atuações dos jornalistas Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa, Alexandre Garcia, Willian Bonner e outros do mesmo time.

DE ÉRRES – Após separação de Ximbinha e Joelma, a fila andou; Willian Bonner e Fátima Bernardes, Aneglina Jolie e Brad Pit, Temer e Dilma, Sergio Moro e Lula. Relações - e delações - conturbadas.

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