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De olho na TV

Crise política nacional ausente em informativos de rádio

Reinaldo Rosa | 20/06/2016 10:37

R.V.S.P. – Longe dos holofotes da TV, rádios e jornalistas que incomodam, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) oferece lauto rega bofe para aliados nesta segunda-feira. Pauta: sua renúncia ou não da presidência da Câmara. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) está entre os convivas. Lógico.

A QUEM INTERESSAR – Modelo de rádio jornalismo a ser seguido está presente na internet; dinâmico e com espaço suficiente para tornar o ouvinte muito bem informado. Com três horas de duração o ‘Jornal da Manhã’, da rádio Jovem Pan FM (SP) navega e esgota todos os assuntos. Só não vale copiar a parcialidade escancarada do informativo.

POR AQUI – Cresce o surgimento de informativos radiofônicos em emissoras de Mato Grosso do Sul. Só não muda o figurino ‘notícias, entrevistas e muitos abraços’.

FORMADO OPINIÃO – O noticioso Globo News se firmou como o terceiro canal pago mais visto do Brasil, ficando atrás de dois canais infantis, segundo Ricardo Feltrin, no Uol. Fatos regionais e crise política nacional são mal aproveitados em informativos de emissoras de rádio de MS.

ENCILHADO – Investimento e ousadia são itens que faltam a empresários da comunicação radiofônica de Mato Grosso do Sul. Transmitir o futebol do campeonato brasileiro em cadeia com alguma emissora dos grandes centros seria iniciativa das mais louváveis. E consequente crescimento de audiência e patrocínio comercial.

ESCRITA E FALADA – No site e na emissora que dirige, o radialista e eterno candidato a algo na política, Marçal Filho caminha no fio da navalha. Como maior anunciante dos dois veículos do Grupo, a prefeitura local recebe tratamento light em seus informativos.

TÔ AQUI – Com abertura de narrativa e temas piegas aliada à programação musical de qualidade duvidosa, informações policialescas completam o menu oferecido aos ouvintes. De domingo a domingo durante o ano todo.

SELETIVIDADE – Emissoras de rádio de Ponta Porã informam – em pequena escala – os acontecimentos da fronteira. Chama a atenção a parcimônia, digamos assim, nas informações carentes dos princípios ’o quê; quando; como; onde e porquê’ dos fatos.

DOR DA BARRIGA – Em Ponta Porã, na noite da execução de Rafaat Toumani, ocorria uma das muitas operações militares, realizadas anualmente na fronteira. Jornalismo da TV Morena informou sobre possível toque de recolher com o desfile de tanques de guerra como se fosse pela morte do ‘rei da fronteira’.

NOSSA FALHA – Verificado o erro, o repórter Martim Andrada fez a devida correção.

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