Importante segundo nossa poção mágica
2018 NA MESMA - Em tempo de retrospectivas, o que mais marcou o rádio em terras guaicuru foi a continuidade de anos anteriores. Cópia fiel daquilo que se faz em emissoras nacionais mantidas pelo jabaculê de gravadoras brasileiras. Simples assim.
ASSIM SERÁ - Emissoras transformaram-se em porta-vozes oficias e/ou caixa de ressonância musical da mesmice. “Tocar o que o povo gosta” foi o mantra mantido por programadores aspados que fazem a seleção musical do dia manuseando WhatsApp.
É O SEGUINTE - Mola mestra de emissoras que se dizem sérias, o binômio ‘música e notícia’ não é tão levado em consideração por empresários da comunicação local. Radiojornalismo cresceu e apareceu em diferentes formatos. Escrachados; papos de varandas; longos espaços dedicados ao oficialato e suas intermináveis ‘prestação de contas fora de hora’.
TUDO É FESTA - 50 anos de batalha do Grupo Acaba não foi marca suficiente para programadores (?) de rádio dar o real destaque que os cantadores do pantanal merecem. Bajulação –merecida- ficou por conta de espasmódicas editorias da imprensa falada e escrita. Repetidoras de TVs repercutiram pouco o áudio visual promovido para comemorar a data.
E NÓS - Egressos do nacionalmente conhecido ‘Projeto Pratas da Casa’, Carlos Colman, João Figar e Odon Nacasato –em trabalhos distintos- lançaram novos trabalhos. Muita história de amores, fatos e realidade sul-mato-grossense cantada em prosa, versos e sons. Cotados a continuarem em espremidas programações de Rádios Educativas e armários de emissoras locais.
PORTA FECHADA - Badalado ‘Festival América do Sul’ foi para o espaço da falta de verbas oficiais e transferido para o início do próximo ano. Esperado por dez entre dez estrelas da música e cultura regional, o adiamento da promoção frustrou a todos e as especulações são desconexas.
POUCOS E BONS - Ícone do rádio de Campo Grande, Ciro de Oliveira nada de braçadas no capítulo qualidade em programação. Público cativo, em duas edições aos domingos, faz a alegria de loucos em fuga de atrações que bajulam a mesmice.
POR ESPORTE - O futebol, que provoca milhões de recursos para confederações, federações (responsáveis) e clubes ao redor do mundo, tem o merecido destaque neste MS; pífio. Programas de esporte tem destaque em, pasme, apenas dois canais de TV locais; TV Morena e TV Educativa.
ECOS DO PANTANAL - Com administração centrada em Cuiabá, a TV Morena, sediada em Campo Grande, caminha como o faz ao longo de anos. Repetidora da rede Globo mantém espaço apenas para o jornalismo regional. Fora isso, programas locais permanecem foram a agenda. ‘Meu MS’ sobrevive. E se arrasta.
VC NA COLUNA – “Já está no ar a programação especial da TVE 2018. Quem gosta e curte cultura, musica, jornalismo, memória, a equipe da TVE-Cultura/MIS, assina embaixo. Em 2018 uma programação diferenciada e variada pela TV-E canal 4, TV aberta, Canal 15 da NET
ou ainda de qualquer lugar do planeta através do www.portaldaeducativa.com.br”. Bosco Martins
VC NA COLUNA II – “Tem alguns anos que ouço falar nessa digitalização e nada”. Ciro de Oliveira