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De olho na TV

Jornal Nacional transforma-se em panfleto de opinião única

Reinaldo Rosa | 01/04/2016 10:11

PIADA PRONTA – Jornalismo da TV Morena promove o ‘Desafio MSTV’ para engajar estudantes no combate à dengue. A boa iniciativa era composta da ‘Turma de Bruna’ versus a ‘Turma do Cabral’. Em período de férias, a jornalista Bruna Mendes não apareceu. Planejamento é isso.

ATACAREJO CONTÍNUO – Segue a dura vida de jornalistas de Campo Grande. O pequeno intervalo entre um e outro noticioso televisivo não permite o aumento da linha de produção das equipes. E dá-lhe de ‘vale a pena ver de novo’. Será que vale?

VAI QUE COLA – Sem estocar ‘matérias frias’ (válidas a qualquer momento), nas emissoras entra em ação o famoso “você já viu nesta edição...”. A matriz não faz isso.

INOVAÇÃO NO DIAL – O ‘RCN Notícias’, da Rádio Cultura FM, de Paranaíba, surpreende no formato. Notícias regionais tem especial destaque sem que fato do Brasil e do mundo tenham, também, especial atenção. O douradense Roberto Chamorro acerta da dose.

CAUSA PRÓPRIA – Com notícias nada simpáticas, digamos assim, ao governo do município de Dourados, o radialista Marçal Filho continua a paralela caminhada política pessoal. A editoria é acrescida de notas policialescas, musicais sertanejos, prêmios em dinheiro e outros expedientes do ramo.

É NESTE SÁBADO – ‘No gogó do Paulinho’, no Palácio Popular da Cultura, em Campo Grande, é a grande pedida para fãs do humorista da ‘Praça é nossa’, do SBT. A promoção de Jamelão e Pedro Silva tem apresentações em dois e três de abril, a partir de 21 e 19 horas, respectivamente.

PLURAL – No ‘Jornal Nacional’, desta quarta-feira, Miguel Reale Junior, um dos autores do pedido de impeachment, falou durante dez minutos e vinte e um segundos. Dilma Rousseff teve espaço de dois minutos e vinte e sete segundos, na mesma reportagem. A pluralidade de opinião na Globo, atualmente, não é golpe à inteligência dos telespectadores.

DAY AFTER – Na quinta-feira o ‘JN’ concedeu espaço de cinco minutos e quarenta e três segundos para o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, na sessão da comissão de impeachment. Nada comparável ao tempo dedicado a Miguel Reale Junior. Plim plim.

COMO FICAM – O jornalismo da rede Globo –assim como das demais redes- escancaram suas escolhas, finalidades empresariais e político partidárias; têm direito de fazê-lo. Respeitar o contraponto e opiniões de telespectadores que não comungam de suas artimanhas editoriais seria demonstração da democracia que a imprensa tem, por obrigação, divulgar. A Globo não representa a todos.

PIADA PRONTA II – Lula disse que, “no Brasil, não existe pessoa mais honesta que eu”. Juiz Sérgio Moro, em noticiários impressos, de televisão e rádio, afirmou que “a Operação Lava Jato não tem finalidades político-partidárias”. E faz relatório –em separado- investigando quatro gerações (sic) do ex-presidente.

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