Noticiário no rádio abusa do uso de assessoria
MANUAL DE REDAÇÃO – CBN chegou com novidades. Aberta a releases de assessores –dos mais diversos segmentos- sugere formas de trabalho. Mandar repórteres para apurar fatos in loco –com gravador e bloquinhos de anotações- é coisa do passado.
EM ALTO E BOM SOM – Em busca de ordenamento das normas existentes para eficaz noticiário radiofônico, está decretada a lei do menor esforço. Jornalismo da emissora ‘que toca notícia’ sugere que releases de assessores sejam acompanhados de áudio correspondente à nota. “Com não mais de um minuto (de gravação)”.
INSOSSO E INODORO – Releases de assessores e/ou entrevista ao vivo –no rádio e TV- têm a mesma emoção de filme de ação fake. CBN Campo Grande complementa manual de instruções ensinando que releases sejam feitos “de forma a destacar não as qualidades pessoais dos assessorados, mas destacar a importância do evento”. Anotou?
BOLA DIVIDIDA – A notícia chega pronta e inacabada à redação. O que caberia ao ‘tocador de notícia’ fazer transfere-se o ato a alguém fora do controle da emissora. Simples assim.
VAI ENTENDER – Alguns telespectadores não sabem separar conteúdo jornalístico de suas predileções –e convicções- partidárias. Gravação de opiniões pessoais de Chico Pinheiro vazou nas redes sociais. Coxinhas tiraram o ‘Bom Dia Brasil’ do radar do controle remoto. O controle parece ser perpétuo.
SAGRADO E PROFANO – Regras mercadológicas sempre estão presentes nas ações da rede Globo. Espectadores do ‘Jornal Hoje’ esperavam pela volta do “jotagá” e foram contemplados com o bloco final do informativo sobre uma feira agropecuária. Anunciante do jornal da dupla Sandra e Doni. Claro.
VC NA COLUNA - “Me entusiasmei com a Globo FM no inicio pela novidade. Parei de ouvir. A Programação musical é viciada, toca sempre as mesmas músicas. Eu toco muito mais novidades e músicas novas no meu Programa ‘Domingo é Dia D’, na 104 FM. E outra, os papos dos locutores são chatos e dão sono. Otaviano Costa então, tá fora da casinha, não sabe se faz rádio ou TV. Enfim; fora da realidade. Falando em FMs; que decepção pra não dizer que bosta a FM da Universidade Federal. Sem identidade. Sem rumo, uma merda”. Ciro de Oliveira
VC NA COLUNA II – “Rádio Globo chegou pra ensinar as rádios de Campo Grande: Jornalismo, esporte e música de FM. Uma folga aos ouvidos com o sertanejão bravo”. Ricardo Paredes