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De olho na TV

Novas campanhas, velhas práticas no rádio

Reinaldo Rosa | 01/02/2016 11:45

NEM TANTO MESTRE - Pesquisas informam que a televisão é o veículo mais sintonizado na América Latina; no horário nobre (noturno), claro. Pessoas que trabalham – formam e têm opinião – abrem mão do rádio por motivos óbvios.

VOCÊ PEDIU - Comadres, donas de casa e legião de menor esclarecimento ficam à mercê do que lhes é oferecido pelo rádio. Na grade do jornalismo e musicais, certos locutores se valem de programações duvidosas para lançarem-se nas aventuras e desventuras da política.

VAI QUE COLA - Ações periféricas aos verdadeiros ideais da radiodifusão deixam a qualidade de lado e, aos descompromissados com ela, o que interessa é cabalar votos de ingênuos. Profissionais (?) da comunicação radiofônica de Campo Grande já – há algum tempo – estão em plena atividade para, com as bênçãos de deuses e siglas partidárias, ‘ver no que dá’ tal aventura.

MAIS DO MESMO – Voto é o que interessa; o resto não tem pressa. Slogan que se encaixa perfeitamente em programações musicais, onde a sertaneja impera solenemente, dão a nota de repetidas investidas em busca de audiência. Pedrinho Espíndola não disfarça seus reais objetivos.

FALANDO ÀS SOLITÁRIAS – Musicais voltados para dor e sofrimento de relações interpessoais – digamos assim – formam o foco preferido do soturno Lucas Lima. Com voz maviosa e andanças por noites de flash back da capital, cai na prática de incansáveis fotos de celulares ao lado de mulheres single em busca de outro coração solitário.

PEDE PRA ENTRAR – Longe dos holofotes que o cargo lhe proporcionava, o Coronel David utiliza-se de espaço concedido pela FM Capital para seguir em busca de seus objetivos. Com editorais claros e definidos em defesa da tropa que comandou e da classe de segurança estadual, considera que só este contingente poderá leva-lo aos céus do Executivo e/ou do legislativo Campo-grandense. O que vier, bingo.

ORA A LEI – Conceitos e finalidades são itens inalcançáveis pelo regimento – sério – dos sindicatos de radialistas e de jornalistas do Estado. Para estas entidades, todos são profissionais decentes até prova em contrário. O rádio a serviço da comunidade ou à disposição de alguns aventureiros é tema que vale a pena conferir.

TÔ FORA – Atendendo pedidos de ouvintes, radialista avisa que está fora das próximas eleições. Deslumbramento foi bom enquanto durou; cobradores na porta é um saco. Cabos eleitorais têm classificação impublicável.

ARQUIVO INCONFIDENCIAL – Figurinhas carimbadas da política sul-mato-grossense não abrem mão do espaço e visibilidade que veículos de comunicação lhes proporcionam. Seria impensável o deputado Maurício Picarelli abrir mão da TV e rádio para melhor aquilatar a atuação de parlamentar que, há décadas, pratica.

FESTA DO INTERIOR – Em Dourados, o ex-deputado e eterno candidato Marçal Filho usa e abusa do veículo de sua propriedade. Usa para reunir possíveis eleitores e abusa da falta de qualidade do que coloca no ar na emissora que dirige com mãos de ferro.

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