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2016: o ano que já começou para candidatos à Prefeitura da Capital

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/11/2014 10:42
2016: o ano que já começou para candidatos à Prefeitura da Capital

A eleição de 2016 começou

Para os políticos, a eleição de 2016 já começou. Esta é a lógica do jogo. A despeito do forte engajamento demonstrado por muitos eleitores, nossa hora passou. Voltamos ao papel de espectadores. Vamos vaiar e aclamar aqui e acolá. Podemos até ir às ruas eventualmente. Mas a bola agora pertence a eles, que tem times organizados. Daqui a dois anos, voltaremos a ter o cartão verde e vermelho para decidir os destinos. Uma parte da imprensa, que tem afinidades maiores com os times, começa a escalar os principais concorrentes para a cadeira da Prefeitura da Capital. Um esforço de isenção precisa ser feito para impedir que as "bolas de cristal" se turvem. Junho de 2016, período das convenções partidárias que escolherão os candidatos está muito distante. Os nomes de 2014 para 2016 que estão postos:

1.André Puccinelli – travará, a partir de abril de 2015, uma de suas maiores batalhas pessoais. Tentará conquistar a tão almejada aposentadoria. Vem demonstrado articulado interesse pelo retorno, em 2018, à Governadoria Estadual. O que pesa para um "workaholic", que começa a trabalhar às quatro horas da madrugada e só para as atividades às vinte e três horas, é o "conflito do aposentado": o que fazer? Suportará as pressões familiares, políticas e populares para o retorno à Prefeitura? É uma das maiores questões em aberto, que permanecerá por longo período plainando sobre as outras candidaturas;

2.Zeca do PT - é o grande nome derrotado pela aposentadoria. Aposentou e não suportou. Conseguiu, com muita facilidade, o retorno ao mundo político. Tal como o André, não vem demonstrando maiores interesses em disputar a Prefeitura de Campo Grande. A grande condição posta é se o outro será candidato, mantendo a longeva disputa por mais um tempo. Em suma: se o André for candidato, dificilmente Zeca deixará de ser. E o inverso é verdadeiro;

3.Gilmar Olarte - é um político que chegou ao comando da Prefeitura com um cabedal de votos insignificantes. Mas contará com uma máquina administrativa e publicitária trabalhando por seu nome durante um ano e meio. Em 2014, é um nome fraco. Dificilmente deixará de ser um nome de peso em 2016;

4.Rose Modesto - até junho de 2014 era uma política circunscrita a poucos bairros da capital. Era. Ganhou projeção e importância, mas dependerá dos desígnios e tratativas formuladas pelo novo Governador do Estado;

5.Teresa Cristina - tem luz própria e contaria com apoio dos empresários do agronegócio e da indústria. Aliás, é um dos raros nomes, senão o único, que conseguiria congregar esses dois fortes e decisivos setores da economia. Disputaria com Rose Modesto os auspícios do novo governador. Ambos são originários da mesma base política;

6.Antonieta Amorim - é uma das maiores articuladoras dos movimentos sociais e de bairros da cidade, há décadas, e conta com a simpatia de parcela importante e influente de seu partido;

7.Ricardo Ayache - médico que desenvolveu bons trabalhos administrativos e o único nome de envergadura que foi urdido por seu partido nos últimos anos. Surpreendeu no último pleito, ultrapassando de longe Alcides Bernal, contra as avaliações das pesquisas. Tem "cheiro" de ser uma boa novidade no sedimentado e conservador mundo político de Campo Grande;

8.Carlos Marun - político entusiasmado e bem articulado. Dispõe de forte influência nas colônias sulistas e nos bairros da cidade. Disputa com Antonieta Amorim a simpatia de seu partido;

9.Marquinhos Trad - é a novidade do clã a que pertence (Nelsinho Trad era o nome especulado). É um nome forte nos bairros de Campo Grande. Terá de colocar sua candidatura em um partido com poucos militantes;

10.Henrique Mandetta - originário do clã dos Trad. Dificilmente, ultrapassará a determinação de Marquinhos para ser o ungido por eles. Ainda que tenha sido reeleito em outra organização política, depende das aspirações e desejos da família ampliada para disputar a Prefeitura;

11.Dagoberto Nogueira - um novo nome forte e bem articulado, mas dependente da sabedoria e capacidade de seu criador, João Leite Schimidt;

12. Alcides Bernal - caso a Justiça permita sua candidatura, entrará em cena com um grande cabedal de votos e outro, muito maior, de rejeição extremada. Desperta fortes paixões na periferia da cidade;

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SUS e planos de saúde não estão preparados para os mais idosos

As pessoas estão vivendo mais, porém enfrentam um envelhecimento complicado, marcado por doenças crônicas, que comprometem a qualidade de vida e elevam os gastos com tratamentos prolongados. Isso compromete os serviços de saúde, com mais consultas e mais internações, mais caras e prolongadas, refletindo-se na organização e sustentabilidade dos sistemas de saúde.

Entre 1980 e 2012, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou de 62 anos para acima de 74 anos. As principais causas de enfermidade e morte não são mais a má-nutrição e doenças infecciosas, mas sim doenças cardíacas e respiratórias, diabetes e câncer. Se faz necessário estruturar o atendimento específico do atendimento idoso e, ao mesmo tempo, adotar um conjunto de políticas de prevenção para que as pessoas possam envelhecer livres de incapacidade.

Há necessidade de um programa que contemple: redução do tabagismo, da obesidade, do sedentarismo e do consumo excessivo de álcool. O grande desafio para os próximos governantes será sair da agenda da doença para a agenda da prevenção, da promoção da saúde. É mais lógico e eficiente. Os cuidados com os idosos exigem ações para a prevenção de quedas, diagnóstico precoce de demências, de deficiências auditivas e oculares e a montagem de uma eficiente rede de cuidadores. Terão muito trabalho e novas despesas.

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O Brasil precisa de médicos especialistas ou generalistas?

O avanço dos planos de saúde, que atendem cerca de 25% da população, aliado à ausência de políticas governamentais bem organizadas e administradas, tem acentuado uma hipervalorização do médico especialista em detrimento do profissional capaz de atender diversos tipos de enfermidades (generalistas). Dentre os 388 mil médicos em atividade, 53% possuem uma ou mais especialidades, enquanto os demais 47% não possuem qualquer título, ou seja, saíram direto para o mercado de trabalho logo após concluírem a faculdade. Mas, existem estudos do Conselho Federal de Medicina (CFM) que demonstram que apenas cinco entre mil casos de atendimento exigem a presença de um especialista.

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Se aposentados “vencerem”, desaposentação custará R$ 50 bilhões

Ficou para uma próxima sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão sobre a possibilidade de recálculo da aposentadoria no caso de volta ao mercado de trabalho, a chamada "desaposentação". Na quarta-feira da semana passada, a ministra Rosa Weber pediu vista do processo, deixando a decisão mais para a frente. No STJ, os ministros já definiram que ao retornar ao mercado de trabalho o aposentado pode renunciar ao atual benefício pago pelo INSS e pedir um novo cálculo para obter um valor maior de aposentadoria. O entendimento do STJ é de que o benefício previdenciário é patrimônio do segurado, o que lhe dá direito à renúncia da aposentadoria.

A tese é a mais importante envolvendo a Previdência Social no STF. Estima-se um impacto de aproximadamente R$ 50 bilhões, caso os aposentados ganhem a disputa. Existem cerca de 24 mil processos a serem julgados e a tendência do STF é de julgar com "repercussão geral", isto é, uma decisão, pró ou contra um aposentado, passa a valer para todos. Estará em julgamento o caso de um aposentado de Santa Catarina e a decisão será válida para todos os do Mato Grosso do Sul.

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Vantagens da energia elétrica inteligente para o consumidor...

As primeiras redes inteligentes de energia elétrica ("smart grid") começam a ser instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na nova tecnologia, é preciso instalar medidores bidirecionais.

A implementação desses sistemas inteligentes poderá representar uma nova relação entre as distribuidoras de energia e o consumidor, que poderá ter à sua disposição tarifas diferenciadas por horário. O consumidor poderá ver, em reais, quanto cada equipamento gasta em sua casa e, com isso, gerenciar o horário de funcionamento de alguns eletrodomésticos. Por exemplo, poderá ligar uma máquina de lavar no horário em que a energia é mais barata. O cliente também poderá se tornar um micro gerador de energia, instalando painéis solares em sua casa e obtendo descontos em sua conta.

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...e para as distribuidoras de energia

Para a distribuidora de energia, o sistema permitirá que cortes e religamentos sejam feitos à distância e reduzirá perdas na rede. Além de ganhos comerciais, deverão ocorrer melhorias operacionais. Promoverá maior agilidade para resolver problemas de queda de energia na rua, nos transformadores, cabos e fiação. Identificará a queda de energia de um transformador sem que alguém telefone para a empresa distribuidora e saberão com exatidão o problema acontecido reduzindo o envio de veículos para o local do problema - ao invés de mandar os costumeiros três veículos, enviarão apenas um, que estará aparelhado para restabelecer a energização da rua e das residências.

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Uma empresa sem endereço

Arte e economia. Não há dúvida sobre a afinidade entre essas atividades. Esse casamento foi o que motivou a formação da Clé, empresa especializada na montagem de exposições de em museus e proteção de obras de arte. Mas há um detalhe que a diferencia de qualquer outra empresa brasileira - o segredo do negócio é tão preservado que a sede da nova empresa tem seu endereço, em algum local da Grande São Paulo, mantido em absoluto sigilo.

Sabe-se que há um imenso galpão com pé-direito de sete metros. Também é divulgado que a portaria é blindada e vigiada por incontáveis câmeras. Do lado de fora, um batalhão de seguranças faz ronda 24 horas. Além da segurança pesada, a Clé divulga que seu galpão é mantido na temperatura constante de 20 graus Celsius e com 50% de umidade relativa do ar.

Tudo isso para garantir a proteção do crescente e valioso acervo brasileiro de obras de arte, como pinturas e esculturas. A empresa tem como clientes museus, milionários e artistas interessados em guardar seus próprios trabalhos. Essa empresa, montada por brasileiros e franceses, também oferece serviços de transporte, seguro, moldura, restauro, avaliação de mercado e assistência em aeroportos. Mas o que chama a atenção é manter em sigilo absoluto o endereço.

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