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Em Pauta

A indústria do rejuvenescimento é o novo maná empresarial

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/07/2023 07:00
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Silicon Valley, Shenzen na China? Nada disso, o grande capital está migrando para as empresas que estudam como combater o envelhecimento. O velho sonho da eterna juventude está mais do que nunca na moda, recebendo fortunas estratosféricas. Boa parte da chuva torrencial de dinheiro que o setor da longevidade está recebendo procede do bolso dos homens mais ricos do mundo, como Jeff Bezos (Amazon), Sam Altman (ChatGPT), Larry Paze (Google) e Peter Thiel (PayPal) que apoiam e financiam com certo secretismo empresas de biotecnologia que visam nos vender tratamentos e medicamentos para termos vidas saudáveis por mais tempo, talvez até os 100 anos de idade.


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10.000 investidores.

Os números desse setor da economia, inexistente no Brasil, como sempre, são incomensuráveis. O ecossistema industrial da longevidade vive sua época de ouro. São mais de 50.000 empresas em vinte setores e mais de 10.000 investidores, diz a Agência de Análise do Envelhecimento (Aging Analytics Agency) norte-americana. A saúde, a boa saúde, é a nova riqueza para os investidores. O novo maná empresarial.


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Esperança de vida saudável até 100 anos?

A proposta é tão hercúlea quanto a quantidade de dinheiro. Hoje, a expectativa de vida no mundo paira por volta de 72 anos. Pretendem levá-la para 100 anos ou pouco mais. Há os que falam em 120 anos. Acreditam piamente que poderão alargar a vida entre 20% e 30%. Um pouco mais de vinte anos. Assim, chegaríamos aos 90 anos como se tivéssemos 50 anos. Causaria um impacto brutal não só na saúde, mas na economia mundial e nas políticas públicas voltadas para a sanidade. Não dá para duvidar, já colocaram mais de US$ 110 bilhões nessas empresas, apostando que valerão dentro de três anos a soma estratosférica de US$ 610 bilhões.

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