Adultério SA: a florescente indústria da infidelidade
No campeonato mundial da infidelidade, o Brasil ocupa posição de destaque: está em segundo lugar, perdendo apenas para os Estados Unidos. Há outra novidade, o ramo das traições deixou de ser exclusividade masculina, as mulheres se aproximam a passos largos nos indicies da infidelidade. Para cada 10 homens infiéis, há, atualmente, 8 mulheres "pulando a cerca". E tem mais, muito além das questões morais, inerentes às traições, cada vez mais, constroem empresas voltadas a essa prática.
Internet é a casa da infidelidade.
Criada em 2002, no Canadá, Ashley Madison é a grande rede mundial para infiéis. Essa plataforma, reúne algo como 100 milhões de membros de 53 países. Seu slogan é "Life os Short. Have an Affair" (A vida é curta. Tenha uma aventura). Registra mais de 450.000 novos usuários por mês. Dizem ser altamente rentáveis, mas não revelam o faturamento. Em segundo lugar, há um negócio que imagino não existir no Brasil: Àlibi SA.
Profissão Enganador.
Ainda que pareça cinematográfico, há uma quantidade considerável de infiéis que contratam empresas especializadas em criar álibis. Elas criam provas que tornam verossímil que a ausência do lar é devido à trabalho ou compromissos inescapáveis. O álibi para um fim-de-semana clandestino custa R$ 700, chegando a R$1.000, nos EUA e na Europa. Todas as desculpas são construídas à medida para cada cliente e são diferentes entre si. A maior empresa do ramo recebe o nome de "Álibi" e foi fundada na Alemanha, onde há um grande mercado. Oferecem dupla vida "para que nossos clientes possam desfrutar de sua aventura durante muitos anos sem estresse. Para isso, utilizamos empresas, que são nossos sócios, e atores reais", dizem em sua propaganda. Trair virou negócio rentável.