Aprovada uma injeção que esteriliza gatas
Mário Sérgio Lorenzetto | 09/06/2023 08:05
No mundo há 600 milhões de gatos, 80% deles não tem dono. Em muitos lugares, são um autêntico problema para a biodiversidade, matam aves e répteis. Também podem ser um risco para a saúde humana, já que podem transmitir enfermidades como a toxoplasmose. Os veterinários recomendam esterilizar os gatos, tanto para convivermos com eles como para evitar algumas patologias que surgem quando não se reproduzem.
Lei do bem estar animal.
Nos EUA e em vários países da Europa, existe a lei do bem estar animal. Especificamente para os gatos usam o método CER - captura, esterilização e retorno para controlar as colônias felinas. Castrar as gatas não é tão simples. O método universal é cirúrgico, ainda que exista um hormonal ineficiente, retirando-lhes útero e ovário.
Nos EUA e em vários países da Europa, existe a lei do bem estar animal. Especificamente para os gatos usam o método CER - captura, esterilização e retorno para controlar as colônias felinas. Castrar as gatas não é tão simples. O método universal é cirúrgico, ainda que exista um hormonal ineficiente, retirando-lhes útero e ovário.
Uma só injeção.
Nesta terça-feira, a revista científica Nature publicou um artigo com os primeiros resultados de uma injeção desenvolvida nos Estados Unidos para esterilizar gatas. Os cientistas utilizaram um vírus para introduzir um hormônio, chamado "antimullerina" nos organismos desses animais para inibir a ovulação e evitar a gestação. Nenhuma das gatas ficou grávida e tampouco observaram efeitos secundários quatro anos depois da injeção, pois se trata de uma proteína natural. A concentração em níveis mais elevados do hormônio é o que freia a ovulação.
Nesta terça-feira, a revista científica Nature publicou um artigo com os primeiros resultados de uma injeção desenvolvida nos Estados Unidos para esterilizar gatas. Os cientistas utilizaram um vírus para introduzir um hormônio, chamado "antimullerina" nos organismos desses animais para inibir a ovulação e evitar a gestação. Nenhuma das gatas ficou grávida e tampouco observaram efeitos secundários quatro anos depois da injeção, pois se trata de uma proteína natural. A concentração em níveis mais elevados do hormônio é o que freia a ovulação.