Ar-condicionado: cuidados com a conta de luz e a secura da pele
Ainda que os negacionistas continuem argumentando, estamos batendo recordes de altas temperaturas no inverno. Temos sofrido episódios de calor intenso, impensável para esta época do ano. No interior das residências, o ar-condicionado caminha para converter-se em um bem de primeira necessidade, tal como a geladeira e o fogão. Boa parte da população renuncia a seu uso como consequência exclusiva da pobreza. Qualquer governante que efetivamente pensasse no bem estar de seu povo, deveria estar tomando medidas para facilitar a aquisição e uso desses aparelhos.
Aparelho custa R$ 1.000, mas uma hora de ar-condicionado custa o olho da cara.
Consultados vários técnicos, descubro algo surpreendente: um aparelho de ar-condicionado não custa caro, mas o consumo energético sai pelo "olho da cara". O impacto chega comumente a 50% de aumento na conta de energia elétrica. Tem um consumo de energia similar ao de um chuveiro elétrico, com a diferença de que fica ligado por muito mais tempo. A resposta que me deram foi: um aparelho de 12.000 BTU consome algo como 25 KWh/mês; se ficar ligado quatro horas por dia, consumirá 100 KWh/mês. Traduzindo: um aparelho como esse custa algo como R$ 3 por hora. Para quatro horas diárias ligado, custará inacreditáveis R$ 360. Assustador! Aviso aos navegantes: foi a menor conta que os técnicos fizeram.
Como economizar a conta de luz e cuidar da pele.
Manutenção, limpeza periódica, é a resposta comum a todos os especialistas. Limpar os filtros, verificar se as saídas de ar não estão obstruídas, evitar que o motor sofra incidência direta do sol e verificar se não há vazamento do fluido, são os conselhos anotados. E desligar o aparelho assim que a temperatura desejada for atingida? Vale a pena desligar se o período de uso for longo, de um dia para o outro, por exemplo. Para períodos curtos, uma hora ou pouco mais, não é aconselhado desligar. Mas, o que tem maior impacto no teu bolso é desejar temperatura muito baixa, pensar em dormir no Alaska em pleno inverno tórrido, como o do MS, é queimar dinheiro. Também está confirmado que o ar-condicionado desidrata a pele e a mucosa nasal. Altera o "manto hidrolipídico" que a protege, deixando-a com pouca luminosidade, "apagada". A saída é gastar mais energia colocando um umidificador ambiental.