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Em Pauta

Arte final em Silvio Nucci

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/07/2017 07:00
Arte final em Silvio Nucci

Donde están los estudiantes? Os rapazes latino-americanos? Os aventureiros? Os anarquistas? Os artistas? Os sem-destino? Os rebeldes experimentadores? Os benditos? Os renegados? Os sonhadores? Esperávamos os alquimistas, e lá vem chegando os arrivistas, os consumistas. Esperávamos os humanistas, e lá vem os que venderam a alma.
É difícil ver partir um amigo tão especial. Algumas pessoas deveriam ser eternas. Elas têm a capacidade única de nos arrancar um sorriso. Ficam as saudades de ficar conversando sobre todos os assuntos possíveis. Ele, torcedor do São Paulo, eu do Corinthians. Ele, um adepto da homeopatia, eu da alopatia. Ele, com uma dose de uísque na mão, eu um abstêmio. Nos ligavam as cordas celestes do humanismo, da esperança por um mundo risonho. Ele se foi bebendo na mesma doce fonte da esperança, eu fiquei com o copo de um amargo ceticismo. Com ele se apaga uma pequena chama de esperança. Nunca esquecerei nada do que fomos. E se eu pudesse lhe dizer as ultimas palavras, seria de agradecimento. Saudá-lo pela imensa tolerância, pela amizade eterna.

Arte final em Silvio Nucci

Era assim que em 1.900 imaginavam o ano 2.000.

É sempre interessante e importante pensar sobre o que o futuro nos reserva. O que os seres humanos farão daqui a 100 anos? O que usarão? Como se comunicarão? O pintor Jean Marc-Cote e outros artistas franceses reuniram-se entre 1899 e 1910, e criaram pinturas que anteviam como seria o mundo no ano 2.000. As imagens foram usadas em caixas de charutos, cigarros e postais. A primeira coleção dessas imagens foi denominada "França no ano 2.000". Podem ser vistos aparelhos mecanizados, aparelhos agrícolas ou helicópteros. Mas também pintaram ideias curiosas como cavalgar cavalos-marinhos. Mas o mundo ainda pertencia ao racismo e aparece uma cena de colonização violenta.

Arte final em Silvio Nucci
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