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Em Pauta

As mulheres correm mais riscos de morrer em ataques cardíacos

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/05/2023 08:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

As enfermidades cardiovasculares não são "sexy". Não estão na moda. Ninguém fala delas. Apesar de ser a primeira causa de morte no mundo, a população não se acostuma a checar seus níveis de açúcar no sangue e nem da tensão. São variáveis que influem muito no risco cardiovascular. A cada dia que passa, essas enfermidades matam mais mulheres. Um dos fatores é que elas nem sequer identificam com precisão e agilidade os sintomas de um infarto, muitas vezes, diferentes daqueles que os homens sentem.


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Os estrogênios só protegem as jovens.

Durante décadas, a medicina acreditou que todas as mulheres estavam protegidas de ataques cardíacos devido a um hormônio denominado estrogênio. Essa é uma ideia errônea que matou muitas mulheres. O fato é que, efetivamente, o estrogênio protege somente as mulheres jovens. Com o avançar da idade, elas passam a correr maiores riscos que os homens.


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As diferenças de sintomas segundo o sexo.

Os homens costumam sentir dor torácica. As mulheres também podem ter dor no peito, mas em muitas vezes, sentem dor ou opressão na mandíbula. Muitas pacientes pensam que estão cansadas ou é apenas uma dor localizada na boca. Também sentem dor nas costas ou na região do estômago e costumam racionalizar: "está muito quente", "comi muito", "estou estressada", "meu filho está com problemas"... já os homens quando sentem dor no peito dizem: "oh, é o coração" e correm para o médico.


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Vasos pequenos e vasos grandes.

É comum uma mulher sofrer um ataque cardiovascular por ter uma enfermidade nos vasos pequenos. Nesses pequenos vasos não se pode colocar um stent e muitas vezes há um infratratamento. O mais importante é que as idosas têm definitivamente de se convencer que sofrem maiores riscos que os homens.


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Respostas diferentes para mesmos medicamentos.

Lamentavelmente alguns medicamentos para problemas cardiovasculares foram testados apenas em homens. É o caso de um bem antigo é conhecido chamado "digoxina". A medicina levou muito tempo para perceber que ele apresenta resposta diferentes conforme o sexo. A mesma dose causa toxicidade nas mulheres e quase nunca nos homens. Há outros que são administrados nas mulheres nas doses conhecidas para os homens.

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