Canibalismo no PSL de C.Grande enfraquece as oposições aos Trad
Mário Sérgio Lorenzetto | 14/09/2020 06:35
A esfinge do ex-partido de Bolsonaro em C.Grande provoca: "devora-me ou te devoro". O primeiro a levar as dentadas foi o primeiro-amigo de Bolsonaro em terras sul-mato-grossenses. O deputado Coronel David foi canibalizado há mais de um ano. Mostrou o pescoço da candidatura e levou mordida de todos os lados. O canibalismo apenas começava. A fome levou, a seguir, outro deputado a receber as dentadas. O Deputado Contar foi estraçalhado em poucos minutos. E veio a manobra inesperada. Convidaram o único vereador que fez oposição sistemática ao prefeito para o festim. O vereador Vinicius entrou na sala acreditando que por lá não existia canibalismo. Ingênuo, foi dilacerado.
Quem ganha com o canibalismo é o Marquinhos.
O vereador Vinicius saiu da festa canibal com um estertor. Em meio à mudança repentina, conseguiu balbuciar: "tem treta nessa jogada do Trutis". Fez uma acusação típica dos políticos, afirma negando. Pura jogatina de retórica, o vereador acusa o Deputado Federal Trutis (Loester Carlos para os íntimos) de ter levado uma bolada no jogo político. Abre um debate onde não há provas. Só os campeões da ingenuidade não enxergam que o canibalismo do PSL aumentou as chances do Marquinhos Trad vencer no primeiro turno. Algo fora do radar até o festim de carne humana.
O vereador Vinicius saiu da festa canibal com um estertor. Em meio à mudança repentina, conseguiu balbuciar: "tem treta nessa jogada do Trutis". Fez uma acusação típica dos políticos, afirma negando. Pura jogatina de retórica, o vereador acusa o Deputado Federal Trutis (Loester Carlos para os íntimos) de ter levado uma bolada no jogo político. Abre um debate onde não há provas. Só os campeões da ingenuidade não enxergam que o canibalismo do PSL aumentou as chances do Marquinhos Trad vencer no primeiro turno. Algo fora do radar até o festim de carne humana.
Harfouche conseguirá ocupar o espaço do Vinicius?
Será verdade que o campo-grandense vota com o livrinho da ideologia em baixo do braço? Ao longo dos anos democráticos demonstrou inúmeras vezes, que não cai nessa ladainha quando se trata de eleição municipal. Por aqui, não teve charme de Lula ou de FHC que convencesse o eleitorado a escolher prefeito de acordo com os desígnios de Brasilia. E nem o Harfouche tem sintonia verdadeira com Bolsonaro. Também nunca fez oposição ao prefeito. Difícil acreditar que, do dia para a noite, emerja como o líder inconteste das oposições.
Será verdade que o campo-grandense vota com o livrinho da ideologia em baixo do braço? Ao longo dos anos democráticos demonstrou inúmeras vezes, que não cai nessa ladainha quando se trata de eleição municipal. Por aqui, não teve charme de Lula ou de FHC que convencesse o eleitorado a escolher prefeito de acordo com os desígnios de Brasilia. E nem o Harfouche tem sintonia verdadeira com Bolsonaro. Também nunca fez oposição ao prefeito. Difícil acreditar que, do dia para a noite, emerja como o líder inconteste das oposições.