Casais compartilham memória, hipertensão e até úlcera
Quem vive em casal acaba utilizando o cérebro do outro para guardar parte de suas recordações. Quando um deles desaparece, a memória vai junto, quem fica perde essa recordação. Essa fusão parcial dos casais, que convivem durante décadas, além de afetar a memória e os costumes, tem efeitos nos corpos.
Compartilham hipertensão.
Recentemente a revista da Associação Norte-americana do Coração publicou um estudo que recolheu dados de mais de 30.000 casais em todo o mundo, concluiu que entre 20% a 50% dos casais compartilham hipertensão. O maior índice de compartilhamento de hipertensão está na Inglaterra, onde 47% dos casais estão vivendo juntos esse problema circulatório. Os menores estão na China e na Índia, onde 20% compartilham a doença. Não há dados brasileiros. As causas desse compartilhamento são bem conhecidas: não tem atividades físicas, são estressados e contam com uma péssima dieta.
Unidos na diabete e na taxa alta de colesterol.
Duas universidades, de países diferentes - Japão e Holanda - pesquisaram dados de 5.000 japoneses e de 28.000 holandeses. Descobriram que é frequente que os casais tenham diabetes e altas taxas de colesterol enquanto estiverem vivendo juntos. Um percentual um pouco menor aparece para úlcera e asma.