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Em Pauta

Chiclete: de ritual religioso para acalmar soldados na 2º Guerra

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 07/10/2023 08:42
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Hoje conhecemos como "chiclete" o que os maias chamavam "sicté". Naquela época, era envolvido em folhas de milho para o endurecimento e o consumiam em rituais religiosos. Também serviam para mitigar a sede, melhorar a digestão ou para cuidar da higiene bucal. Eram feitos à partir da seiva das altas árvores denominadas "chicozapote" existentes na América Central. Foi para a Europa onde recebeu o nome de "chicza", uma goma de mascar natural orgânica misturada com plantas silvestres, ervas e especiarias.


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O chiclete orgânico.

Esses "chicza", ainda existem. É um chiclete natural que não cansa o maxilar ainda que mastigue sem parar. Ele não tem solventes e álcoois como nos chicletes de plástico. Nele, há carboidratos, vitaminas e fibras. O calor e a umidade o suaviza. Seu sabor não acaba em um instante, pelo contrário, permanece até o fim. É muito raro ser encontrado na Europa. Não existe no Brasil.


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Acalmando soldados na Segunda Guerra.

Mister Adams, o inventor do chiclete de plástico que todos mascam, o criou à partir de seus estudos para fazer mantas de pneus. Sim, esse chiclete que está em tua boca é uma poção de petróleo, um plástico. Não teve importância alguma até os primórdios da Segunda Guerra Mundial. As pessoas não aceitavam chupar petróleo. Quando os norte-americanos o levam para a Guerra, em 1.944, entendem que ele era essencial para manter a calma dos soldados. Logo, vão atrás do chiclete orgânico, mas voltado exclusivamente para as tropas. No fim da guerra, voltaram os feitos de plástico, e adquiriram fama mundial com as propagandas hollywoodianas.

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