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Em Pauta

Como os incêndios podem piorar as enfermidades fúngicas

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 24/11/2023 09:47
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A princípios do século XX, a "febre do vale" era uma enfermidade fúngica pouco conhecida nos Estados Unidos, com menos de 3.000 casos por ano. Depois de muitos incêndios, junto com o aquecimento global, os caos dessa febre dispararam, multiplicaram-se por mais de sete e saíram da Califórnia e Arizona, para atingir a quase metade dos EUA, estão em 17 Estados.


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Do ouvido de uma japonesa para o mundo.

Em 2009, médicos japoneses isolaram um fungo desconhecido da secreção do ouvido de uma mulher de 70 anos. Esse fungo novo para a medicina recebeu o nome de "Candida auris". Rapidamente se expandiu para hospitais de todo o mundo. Causa infecções sanguíneas mortais em pacientes já enfermos. A OMS o considera o fungo mais perigoso do mundo. Com os incêndios e aquecimento tornou-se um verdadeiro pesadelo na Índia. Também apareceu simultaneamente em três continentes. Onde há pantanais - locais muito úmidos - com incidência constante de queimadas, é sua zona preferencial de ataque.


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Nossa alta temperatura corporal impedia seus ataques.

A medicina há muito se preocupa com bactérias e vírus, pouco se interessava pelos fungos. Até há pouco, a alta temperatura corporal humana era uma barreira intransponível para ataques fúngicos. Não é mais. Há fungos atacando humanos com temperatura corporal de 37 graus Celsius, quando nunca conseguiam atacar acima dos 30 graus. Eles estão passando por mutações. Para os fungos a lei é clara: adaptar ou morrer. Para humanos, a mensagem é clara: é hora de prestar mais atenção.

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