Como um país paupérrimo oferece melhor educação que Estados Unidos e Brasil
A imbatível educação vietnamita
É um país de um povo de gigantes nas guerras. Derrotaram no século passado os franceses, japoneses e norte-americanos. Essas vitórias consecutivas criaram a lenda de que são imbatíveis. Nas florestas das batalhas, foram vencedores, e agora estão dando um show no Pisa, exame internacional organizado pela OCDE para medir a qualidade da educação no ensino médio. Esse pequeno país de gigantes é o Vietnã. Como um país com renda per capita de 1900 dólares - menos de um quinto da do Brasil - pode desbancar nações com renda e níveis de desenvolvimento muito superiores? A maior resposta está contida em uma única palavra: seriedade. As medidas tomadas pelos governantes em conjunto com a população parecem um tanto óbvias, mas que fazem enorme diferença quando levadas a sério.
A primeira delas segue o preceituado no mundo todo: mais dinheiro. Investem os vietnamitas 20% do orçamento público nas escolas, enquanto o Brasil investe em torno de 15%.
A segunda resposta também é bastante óbvia e negada pelos nossos governantes: o número de professores por alunos. De 1996 a 2012, a relação alunos por professor caiu, no Vietnã, de 34 para 19 no ensino fundamental, e de 26 para 18 no ensino médio. A terceira medida é o esforço para ampliar a jornada integral na rede pública.
Trabalho dos professores vietnamitas é sério e exemplar
A outra medida muito eficaz copiada dos vizinhos chineses, que ocupam o topo do Pisa, é proibida no Brasil pelos sindicatos de professores: exigir mais dos profissionais da educação. Em 2003, o Vietnã criou um guia que estabelece padrões de qualidade que as escolas do ensino fundamental devem seguir. Da gestão ao conteúdo ensinado em sala de aula, tudo passou a ser avaliado e a receber uma nota. Com esses dados, foi possível comparar a performance de todas as escolas do país.
A carreira do professor também começou a seguir padrões de performance - fazendo com que eles sejam identificados por regulares, seniores e líderes. Feita a classificação, eles passaram a receber cursos e treinamentos para preencher as lacunas na formação. O aumento salarial está condicionado à qualificação. Também foi instituído o título de " professor de excelência" aos melhores. Aqueles que conseguem a credencial de "excelência" passam a concorrer em competições regionais e nacionais.
Será impossível o Brasil, o Mato Grosso do Sul ou Campo Grande instalar a seriedade vietnamita na educação?
Nove estudantes contra professores incompetentes
Os sindicatos de professores do mundo todo estão preocupados. Nos Estados Unidos, nove alunos do ensino médio da Califórnia entraram na Justiça contra o sistema educacional que protegia os maus professores. E venceram. Os estudantes alegaram que seu futuro estaria em risco por causa das leis que concediam estabilidade a professores incompetentes. - legislação que atendia aos interesses dos sindicatos dos professores. Mesmo em caso de notória falta de capacidade e compromisso, os professores acabavam se safando.
Um time de advogados de primeira linha, financiado por um milionário do Vale do Silício, defendeu a causa dos estudantes. Convocaram especialistas em educação das universidades para dimensionar o estrago que mais professores podem causar. "Há substancial evidência de que a legislação que está sendo questionada afeta muito mais os estudantes pobres e os provenientes de minorias" decidiu o juiz norte americano em favor dos alunos.
Não resta dúvida que, no Brasil, a situação é muito semelhante. Se por um lado a estabilidade dos professores os defendem de possíveis perseguições políticas que efetivamente podem ocorrer, de outro, a mesma estabilidade prejudica a boa educação dos estudantes com uma elevada quantidade de maus professores existentes em nossas redes públicas. É um caso a discutir, mas resolver. Continuar postergando as mudanças necessárias é a garantia da má qualidade do ensino. Os estudantes têm direito ao bom professor.
Vícios, ansiedades, fobias...vem aí os óculos Rift
A promessa é de que eles estarão no mercado em 2015. Ele é um óculos ou máscara de Realidade Virtual (RV) e está auxiliando pesquisadores no combate de vários problemas mentais, são denominados Rifts. Na Suécia, pesquisam a cura dos membros fantasmas (pessoas que perderam uma perna ou braço e ainda sentem dores nos locais onde eles não mais existem); no Canadá, estão tratando pessoas que tiveram acidentes vasculares cerebrais com os Rifts; nos Estados Unidos, tratam dependentes de heroína e na Itália, distúrbios de alimentação.
Mas os Rifts não estarão apenas nos consultórios médicos e de psicólogos em 2015: seus inventores garantem que serão usados como uma nova plataforma para videogames, também estarão nas aeronaves e serão apresentados às agências de turismo (para que colocar teu corpo na exaustão de uma viagem a Shangai se você poderá conhecê-la usando um Rift em sua casa). O preço? Bem, é viável para a imensa maioria - nos Estados Unidos custará US$ 350. Caro mesmo serão os sistemas que serão vendidos para médicos e psicólogos - a partir de US$ 20.000.
Pesquisa ignora Campo Grande entre as melhores capitais para empreender
A “Cidade Morena” não figurou entre as cidades mais interessantes para empreendedores fazerem o que mais sabem: novos negócios. Pergunta-se: por que? O estudo, feito em 14 capitais brasileiras pela Organização Não Governamental (ONG) Endeavor, elegeu Florianópolis como a que reúne as melhores condições para novos empreendimentos. Venceu porque, segundo eles, tem elevado grau de formação universitária, fluidez do trânsito e boa qualidade de vida, além de impostos baratos.
Com isso, criaram um certo Índice de Cidades Empreendedoras 2014 (ICE) calculado com base em 55 indicadores extraídos de dados estatísticos oficiais agrupados em sete quesitos: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura.
Não, o motivo de Campo Grande não estar relacionada não é a péssima qualidade do asfalto, o altíssimo custo da água e energia e o famigerado reajuste do IPTU. A pesquisa concentrou-se em cidades com regiões metropolitanas onde há pelo menos 1% de empresas de alto crescimento. As empresas foram escolhidas segundo dados do IBGE.
Como construir dez casas em menos de um dia
Quando as impressoras 3D domésticas começaram a aparecer, em 2010, foram saudadas como uma "nova revolução industrial". Desde então, surgiram incontáveis previsões de como todos passaríamos a fabricar objetos em casa, assim que essas máquinas barateassem. Hoje, é possível comprar as impressoras 3D por R$ 200, mas as "fábricas caseiras" estão longe de vingar. Mas, já estão imprimindo medicamentos, ossos, micro-organismos para combater o câncer, cartilagens, vírus, alimentos customizados, armas e até casas inteiras.
Grandes companhias começam a investir em máquinas 3D. O uso dentro das fábricas é variado - protótipos, peças de reposição e ferramentas personalizadas já estão sendo impressas. Quem está capitaneando a inovação é a BMW, a Ford e a Rolls Royce. Com o mesmo propósito, a GE vem trabalhando com aviões.
Mas, outras áreas, inesperadas, também já começaram a "afiar a 3D". A chinesa Win Sun é o grande destaque. No ano passado, imprimiu dez casas em menos de um dia com uma impressora de 32 metros de comprimento por dez metros de largura. As casas são pré-moldadas: as placas de concreto são feitas pela impressora 3D e depois montadas em menos de 24 horas. Se tiver dinheiro e vontade, dá para construir uma vila em menos de um mês.
A genética diz que o amor não é tão cego como afirmam.
Já ficou cabalmente demonstrado que as pessoas tendem a casar com parceiros com faixa de renda semelhante. Também desde há muito tempo se sabe que o tipo corporal, especialmente o formato do rosto, tem forte implicação na escolha dos parceiros. A última novidade nessa área é a genética. A Universidade do Colorado (EUA) promoveu uma pesquisa com 800 casais e descobriu que marido e mulher são mais parecidos do que se imaginava, as semelhanças genéticas são muito fortes. Tudo indica que o amor é menos cego do que parece.