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Em Pauta

Depois de 13 anos, será que o Mato Grosso do Sul terá um ministro?

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/11/2014 08:05
Depois de 13 anos, será que o Mato Grosso do Sul terá um ministro?

Após Ramez Tebet, quem será o próximo?

Já faz tempo. Em junho de 2001, Ramez Tebet foi nomeado Ministro da Integração Nacional pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, mas permaneceu no cargo apenas três meses. Em setembro de 2001, um amplo acordo político resultou na saída de Ramez do ministério para ser eleito presidente do Senado.

Brasília é uma cidade estranha onde o poder político supera o empresarial. A cidade respira política. O Congresso Nacional é o centro nervoso da política, por lá criam e maturam articulações de todos os tipos e tamanhos. As notícias que emanam dessa central política devem ser bem sopesadas. Qualquer erro pode ser fatal. Ao contrário do Congresso, o centro do mutismo político está situado no Ministério da Fazenda, desse conjunto de prédios nada vaza. Parcas notícias saem de seus corredores, mas quando "las hay, hay", quando surgem, raramente são balões de ensaio ou fofocas. A Casa Civil, em todos os últimos governos, foi uma casa de onde borbulhavam notícias. Foi. Na administração atual, segue o mesmo diapasão do Ministério da Fazenda - o mutismo é quase sepulcral.

Pois bem, é do Ministério da Fazenda que vem a notícia: o Mato Grosso do Sul voltará a ter um ministro. Não na Fazenda, mas em outra pasta importante. O convite já teria sido feito e aceito, mas ainda depende de alguns afazeres na cidade de São Paulo.

Depois de 13 anos, será que o Mato Grosso do Sul terá um ministro?
Depois de 13 anos, será que o Mato Grosso do Sul terá um ministro?

Aumenta oferta de carnes sem antibióticos nos EUA

A preocupação mundial com o uso excessivo dos antibióticos - e em consequência o aumento das letais superbactérias - chega agora aos animais. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de remédios e alimentos nos Estados Unidos, solicitou no fim do ano passado a laboratórios farmacêuticos e frigoríficos que acabem com a prática de ministrar antibióticos para acelerar o crescimento de animais. As primeiras empresas norte-americanas começam a adotar essa prática. A Perdue, que cria frangos, é uma delas e diz que começou a adotar a criação de frangos sem antibióticos

devido à pressão dos consumidores e não por causa da solicitação da FDA. No ano passado, sua concorrente Tyson Foods lançou uma marca de frangos sem antibióticos. Ela também vende carne bovina sem o remédio.

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FDA quer conscientizar produtores

A carne bovina, suína e de frango sem antibiótico representa apenas 5% da carne vendida nos EUA, mas essa proporção está crescendo rapidamente. O total de vendas aumentou 34%.

A FDA vê sua estratégia de buscar mudanças voluntárias como a mais eficaz para reduzir o uso de antibióticos em animais, argumentando que uma proibição poderia levar a prolongados processos judiciais.

Líderes do setor de saúde pública consideram o uso abusivo de antibióticos uma crise mundial e atribuem a culpa, em parte, à utilização generalizada de remédios pela indústria da carne. Até metade do uso de antibióticos nos seres humanos e grande parte do uso de antibióticos em animais são desnecessários, inadequados e reduzem a segurança de todos.

O receio é que bovinos ou frangos medicados continuamente com antibióticos acabem gerando milhões de culturas vivas, onde bactérias nocivas têm a chance de sofrer mutações para escapar das drogas. As bactérias podem então passar para os seres humanos se a carne não for bem cozida ou se verduras e legumes conservarem vestígios do esterco animal usado como adubo. Quando o Brasil adotará tais medidas?

Depois de 13 anos, será que o Mato Grosso do Sul terá um ministro?
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Sobem as vendas de celulares inteligentes, caem as de tablets

O movimento de popularização de smartphones (celulares inteligentes que são usados como computador), no Brasil, é tão forte desde 2013, que mesmo a desaceleração econômica e a Copa do Mundo não atrapalharam seu desempenho. O setor espera vendas recordes neste semestre, fechando o ano com 70 milhões de unidades vendidas, um aumento de 96% sobre 2013. Já os tablets, que costumam ser o segundo dispositivo móvel adquirido, perdem com o fim da aquisição de equipamentos para projetos do governo brasileiro e do Mato Grosso do Sul e com a crescente competição com os smartphones de tela grande.

Após dois trimestres consecutivos de vendas fracas, o setor de tablets revisou para baixo a projeção de vendas que, na melhor possibilidade, terá 6,5% de avanço no mundo (vale recordar que, em 2013, teve 12% de incremento nas vendas). No Brasil, o ano está salvo: de janeiro a agosto, as vendas cresceram 20%, com mais de 5 milhões de unidades. Mas esse deverá ser o último canto dos tablets e a tendência é de seguir o mesmo rumo do mercado mundial e enfraquecer. A concorrência é cada vez maior entre os minitablets e os smartphones de tela grande.

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Ecoturismo premiado sempre pode melhorar

Sabe-se que o turismo praticado em Bonito, com todos os quesitos que podem ser aperfeiçoados, tem o mérito de ter dado ao Mato Grosso do Sul a marca de Estado protetor da natureza em todo o mundo e à cidade, a de melhor destino de ecoturismo responsável do Brasil. O Estado foi homenageado, na semana passada, no Festival do Turismo de Gramado. Recebeu a indicação do Conselho Internacional de Turismo Sustentável como modelo de ecoturismo responsável. Resultado: o número de turistas mais que dobrou em seis anos.

Como evolução é um processo contínuo, cabem algumas melhorias conceituais nos projetos turísticos para o Estado, especialmente numa tentativa de se pensar menos em lucro no curto prazo e mais em melhorias sociais que o turismo pode proporcionar para comunidades locais. Obviamente, não há como tais projetos vingarem sem a participação inicial da comunidade envolvida, que colherá os frutos da chegada de novos recursos e zelará pela preservação da natureza local, como quem zela pelo próprio ganha-pão. Ganha a Natureza, ganha a Humanidade.

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Abercrombie para todos

A marca Abercrombie & Fitch não é mais um sinal de popularidade nas escolas dos Estados Unidos. Na verdade, deixou de ser faz tempo. Qualquer um que visitasse uma escola americana de ensino médio, há duas décadas, poderia ver que a marca estava lá como um sinal de exclusividade e “superioridade”. Contudo, tal fórmula deixou de funcionar. Nos últimos tempos, os jovens americanos têm gastado cada vez menos nas lojas do “triplo A”: Abercrombie, American Eagle e Aéropostiale. Eles passaram a

comprar em lugares mais baratos como H&M, Zara e Forever 21, que copiam designs de passarelas com preços acessíveis.

Além disso, a Abercrombie está pensando em reduzir cada vez mais sua logomarca e vai passar a investir no mercado de “moda”. Nas últimas duas décadas, a Abercrombie foi a marca mais popular entre adolescentes nos Estados Unidos. A aposta da marca estava nos adolescentes populares das escolas como disseminadores da marca. Eles usavam os jovens populares como âncoras e influência para os outros adolescentes e assumiam o caráter “exclusivista”.

Contudo, durante a recessão econômica esta ideia passou a ser prejudicial para a empresa, que viu marcas mais baratas como a H&M e a Forever 21 prosperarem. Enquanto a economia se recuperava, a “moda rápida” se manteve e a Abercrombie não se recuperou.

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Mudanças na estratégia e a nova identidade juvenil

Como resultado a empresa buscou mudar sua estratégia. Passará a vender roupas plus-size, retirou os conselheiros que haviam proposto a ideia de exclusividade e mudou sua própria descrição de “a essência do privilégio e da luxúria casual” para “a essência da descontração sofisticada com um toque de simplicidade”. Contudo, tais mudanças podem não ser suficientes para trazer os clientes de volta, uma vez que os preços da loja continuam muito altos se comparados com suas concorrentes. Uma das grandes questões que a Abercrombie não percebeu é que, enquanto na década de 1990 era importante usar uma certa roupa como sinal de sua personalidade, os jovens após 2008 usam Facebook e constroem suas identidades através das próprias mídias sociais e não apenas pela roupa.

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