Dou-lhe uma, dou-lhe duas... a esposa está leiloada
O mundo pode ser muito estranho. Durante muito tempo, na Inglaterra, leiloavam as próprias esposas. Entre os séculos XVII e XIX, qualquer homem poderia levar sua esposa a um mercado, exaltar suas virtudes em voz alta e, em seguida, abrir lances para quem quisesse comprá-la. E o mais estranho é que os filhos também eram comumente incluídos no "pacote".
Não tem dinheiro para divorciar. E elas aceitavam.
Leiloar a esposa era comum entre a população mais pobre. Muitas vezes não encontravam meios mais práticos para a realização do divórcio. Embora você possa acreditar que nenhuma mulher concordaria com essa prática, na maioria das centenas de casos documentados a esposa aparentemente se deu bem com a venda. Quem garante é Barb Drummond que estudou esses papéis e publicou um livro sobre o assunto.
A esposa poderia recusar.
Muito feio, tô fora! De acordo com a tradição, a esposa tinha o direito de se recusar a ser leiloada caso o dono do lance vencedor não fosse de seu agrado. Essa prática, que começou em 1.692, só terminaria em 1.926, quando ainda era comum, mas só na zona rural.