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Em Pauta

Eliminar células velhas retrocederia o envelhecimento?

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/06/2023 08:10
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Alongar o tempo de vida saudável, os anos que uma pessoa vive livre de enfermidades. Há dezenas de pesquisas, muitas delas, milionárias, com essa intenção. Uma delas, é eliminar as células decrépitas que se acumulam nos tecidos à medida que a pessoa envelhece. Essas células, chamadas "senescentes", surgem em nosso corpo devido a danos, estresse ou simplesmente o longo tempo. Chegam a um ponto em que deixam de dividir-se, mas não morrem. No geral, são uma pequena fração da população celular total, mas em alguns órgãos, representam um percentual razoavelmente elevado.


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Criam um ambiente tóxico e inflamado.

Essas células senescentes não ficam quietas, podem liberar uma grande quantidade de compostos que criam um ambiente tóxico e inflamado. Esse é o início de enfermidades crônicas. Elas estão diretamente relacionadas com a diabetes, com AVC, com a osteoporose e várias outras enfermidades típicas da velhice.


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Os medicamentos senolíticos.

Os Estados Unidos acabam de liberar 125 milhões de dólares para uma pesquisa denominada "SenNet", o objetivo é identificar e mapear as células senescentes do corpo humano. Querem ter a convicção de que os medicamentos "senoliticos", que matam as células senescentes podem ser liberados para o comércio. Já estão levando a cabo ensaios com pessoas que tem Alzheimer, osteoartrite e enfermidade renal. Os dois melhores candidatos são o "desatinib", um fármaco contra o câncer, e a "quercetina", um antioxidante natural encontrado na casca da maçã.

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