Extraindo os segredos da tosse, essa grande desconhecida
Por Mário Sérgio Lorenzetto | 22/12/2023 08:50
Só agora, demorou séculos. Nos últimos anos, os cientistas começaram a revelar os segredos desse reflexo que por um lado, protege nossos pulmões, mas, por outro, propaga enfermidades e irrita todo mundo. Alguns médicos da Universidade do Texas fizeram uma pergunta muito simples: o que faz uma pessoa tossir? Uma busca bibliográfica mostrou que "praticamente não haviam estudado nada a respeito". Começaram a pesquisar a tosse.
Três fases rápidas e coordenadas.
Há muito sabiam que a tosse é causada por uma série de substâncias químicas como a fumaça dos incêndios florestais ou o simples vício do tabagismo. Ainda que pouco conhecida pela população, a tosse pode ser causada pelo suco gástrico, que as vezes retrocede até as vias respiratórias durante um episódio de refluxo. Agora sabem que a tosse modifica brevemente a atividade respiratória normal em três fases rápidas e coordenadas. Primeiro, fecha o espaço entre as cordas vocais, a chamada "glótis". A seguir, contras os músculos abdominais e costais para aumentar a pressão no peito. Por ultimo, abre a glótis para liberar uma rajada de ar comprimido.
Há muito sabiam que a tosse é causada por uma série de substâncias químicas como a fumaça dos incêndios florestais ou o simples vício do tabagismo. Ainda que pouco conhecida pela população, a tosse pode ser causada pelo suco gástrico, que as vezes retrocede até as vias respiratórias durante um episódio de refluxo. Agora sabem que a tosse modifica brevemente a atividade respiratória normal em três fases rápidas e coordenadas. Primeiro, fecha o espaço entre as cordas vocais, a chamada "glótis". A seguir, contras os músculos abdominais e costais para aumentar a pressão no peito. Por ultimo, abre a glótis para liberar uma rajada de ar comprimido.
Usar ou não medicamentos antitussígenos.
Ninguém sabe dar a resposta correta. Contra esses medicamentos está a necessidade de eliminar mucosidade que estão nas vias aéreas. Se tomar algum antitussígeno, a pessoa verá a diminuição da excreção de bactérias e de vírus que devem sair de nosso corpo. A favor desses medicamentos está a constatação de que devemos bloquear a transmissão de alguma infecção para pessoas de nosso entorno e também ajudar a dormir. Um método, meia boca, para decidir sobre o uso de antitussígenos é ver se a tosse é seca ou úmida. Os remédios não ajudam em nada as tosses secas.
Ninguém sabe dar a resposta correta. Contra esses medicamentos está a necessidade de eliminar mucosidade que estão nas vias aéreas. Se tomar algum antitussígeno, a pessoa verá a diminuição da excreção de bactérias e de vírus que devem sair de nosso corpo. A favor desses medicamentos está a constatação de que devemos bloquear a transmissão de alguma infecção para pessoas de nosso entorno e também ajudar a dormir. Um método, meia boca, para decidir sobre o uso de antitussígenos é ver se a tosse é seca ou úmida. Os remédios não ajudam em nada as tosses secas.
Menos de 4 anos.
Uma das descobertas das pesquisas atuais foi a de um sulfolipídeo que existe nas paredes das bactérias que promove a tosse. Mas é pouco. Os vírus, é óbvio, não tem esse lipídeo. Também não há nada que leve a pensar em algum lipídeo para a tosse persistente em pessoas com Parkinson. E, para eles, a tosse é perigosa. Também há uma quase regra, pouco explicada, de não administrar antitussígeno em crianças com menos de 4 anos de idade. Outra novidade, saída de pesquisas na Austrália, é da imensa quantidade de crianças que engoliram algum pequeno objeto, que se torna o responsável pela tosse crônica infantil.
Uma das descobertas das pesquisas atuais foi a de um sulfolipídeo que existe nas paredes das bactérias que promove a tosse. Mas é pouco. Os vírus, é óbvio, não tem esse lipídeo. Também não há nada que leve a pensar em algum lipídeo para a tosse persistente em pessoas com Parkinson. E, para eles, a tosse é perigosa. Também há uma quase regra, pouco explicada, de não administrar antitussígeno em crianças com menos de 4 anos de idade. Outra novidade, saída de pesquisas na Austrália, é da imensa quantidade de crianças que engoliram algum pequeno objeto, que se torna o responsável pela tosse crônica infantil.