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Governo italiano oferece 500 euros para gastos com cultura

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/08/2016 08:00
Governo italiano oferece 500 euros para gastos com cultura

Tudo que você ouviu falar em promoção da cultura virou obsoleto. Há uma transformação iniciada na Itália que está ocupando o centro dos debates sobre a cultura. O governo italiano está investindo 260 milhões de euros em um projeto para incentivar os jovens a consumir mais cultura. O "bono de la cultura", um montante de 500 euros está sendo oferecido a todos os jovens que completem 18 anos em 2016, para que invistam em atividades e produtos culturais.

Os jovens nascidos em 1988, italianos ou com residência permanente na Itália, recebem essa quantia para poder usá-la em entradas para museus, cinema, teatros, espaços arqueológicos, concertos, exposições e livros. O sistema é fácil e prático. A ideia consiste em descarregar um aplicativo no celular e obter as credenciais de acesso. Assim que o jovem conclui esse cadastro, passa a ter acesso aos 500 euros.

O aplicativo oferece centenas de opções para gastar o dinheiro. O Ministério Italiano do Patrimônio Cultural, equivalente do nosso Ministério da Cultura, está encarregado de selecionar todas as propostas para o catálogo. No total, o governo italiano prevê que o "bono de la cultura" beneficiará mais de 574 mil jovens durante o ano de 2016. "A iniciativa envia uma mensagem clara: o de uma comunidade que dá as boas vindas à idade adulta, lembrando o quão importante é o consumo de cultura para o enriquecimento pessoal e para fortalecer o tecido social do país", explicou o subsecretário do Conselho de Ministros Tommanso Nannicini.

Governo italiano oferece 500 euros para gastos com cultura

Grandes bancos preparam nova moeda digital

Chama-se USC - "Utility Setlement Coin" - está sendo desenvolvida através de "blockchain", a mesma tecnologia utilizada para na bitcoin. Os bancos que estão criando a USC estão entre os mais poderosos do mundo: Santander, Deutsche Bank, UBS e BNY Mellon. Uniram forças para estudar o uso de moeda digital entre as instituições financeiras e os bancos centrais de todo o mundo.

Segundo o Financial Times, o FED dos Estados Unidos, o Banco da Inglaterra e o Banco do Canadá, três dos maiores bancos centrais do mundo, já estão estudando os possíveis benefícios dessa nova moeda digital. O projeto dessas instituições tem como objetivo criar uma alternativa mais rápida e eficiente ( sem funcionários) ao atual sistema de transações. Um relatório da consultoria Oliver Wyman, de 2015, concluiu que os bancos gastam entre 60 e 70 bilhões de euros por ano em operações de compensação e operação. Com a moeda digital, os bancos poderiam liquidar obrigações ou ações sem ter de aguardar pela tradicional transferência de dinheiro e a moeda virtual seria convertida diretamente em dinheiro nos bancos centrais.

Correndo em paralelo à criação da USC, o City Bank e o Goldman Sachs estão trabalhando em suas próprias moedas digitais - a citycoin e a setlcoin. São projetos de menor vulto mas que podem ser ainda mais eficientes que a USC.

Governo italiano oferece 500 euros para gastos com cultura

As fazendas independentes do clima. O modelo indoor

Hoje, mais de 800 milhões de hectares de terra - 40% da superfície terrestre do planeta - são usados para a agricultura. Esse tipo de cultivo é mantido há mais de 10 mil anos, o que tem gerado um desgaste muito grande dos solos em função da monocultura e da contaminação por pesticidas.

Há um dado que é extremamente preocupante: nas últimas décadas, o volume de terra cultivável se manteve praticamente igual, enquanto a população não parou de crescer. A quantidade de terra cultivável por pessoa caiu 50% em 50 anos. Pior, deve cair outros 50% nos próximos 50 anos.

A alternativa é buscar sistemas alimentares que sejam independentes do clima. Por independente do clima, entende-se as fazendas indoor. Fazendas em áreas internas com todas as variáveis controladas. Já existem milhares dessas fazendas mundo afora. Foram estruturadas em edifícios ou no topo de prédios das grandes cidades. Em comum, todas permitem plantar - sem uma grama de terra sequer - alimentos com o máximo de eficiência de raios solares, a absorção de nutrientes e até a circulação de ar.

Existem três modelos de plantações sem terra. Na aeroponia, bem conhecida no Brasil, as plantas são cultivadas suspensas em canos de PVC, permitindo melhor aproveitamento da área e mais plantas por metro quadrado. O NFT (Nutrient Film Technique) é o cultivo feito em canaletas pelas quais passa a solução nutritiva. As raízes ficam imersas nessa solução. Na técnica do "Floating" as plantas flutuam em uma piscina com os nutrientes. Elas são colocadas em bandejas de isopor que deixam escorrer uma lâmina de água com a solução nutritiva.

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