Impossível pegar no sono: a agitada vida noturna em Roma
Mário Sérgio Lorenzetto | 26/06/2023 07:30
Roma, convertida em capital de um grande império, chegou a ser habitada por mais de um milhão de pessoas. A maioria frequentava tabernas e outros bares noturnos. As estreitas ruas da cidade estavam abarrotadas de gente durante o dia. Durante a noite, essas mesmas ruas estavam imersas na escuridão, apesar disso, continuavam lotadas.
Uma grande cidade insegura, como as atuais.
É uma regra universal e histórica: as grandes são sempre inseguras. Roma foi a primeira cidade a criar um corpo de proteção noturna para seus cidadãos. Os "vigiles", esse corpo de funcionários, todavia, estavam mais preocupados com os frequentes incêndios que devastavam a cidade. Outra invenção romana foi punir os infratores das leis durante a noite mais severamente que aqueles que infringiam durante o dia. Depois de açoitados, eram enviados às minas, quando transgrediam as leis durante a noite. Já para os infratores diurnos, eram "só" açoitados.
É uma regra universal e histórica: as grandes são sempre inseguras. Roma foi a primeira cidade a criar um corpo de proteção noturna para seus cidadãos. Os "vigiles", esse corpo de funcionários, todavia, estavam mais preocupados com os frequentes incêndios que devastavam a cidade. Outra invenção romana foi punir os infratores das leis durante a noite mais severamente que aqueles que infringiam durante o dia. Depois de açoitados, eram enviados às minas, quando transgrediam as leis durante a noite. Já para os infratores diurnos, eram "só" açoitados.
O insuportável ruído das carruagens.
Os carros e carruagens romanos tinham mantas de ferro em torno das rodas. A fricção com o solo pavimentado com pedras causavam muito barulho. Foi Roma que criou, por esse barulho excessivo, as regras de raros carros poderem circular livremente durante o dia. Só havia 4 exceções de tráfego de carros diurnos: carros religiosos, os das celebrações dos triunfos militares, as carruagens para jogos públicos e aqueles que levavam material de demolição ou de construção. Todos os demais só podiam circular à noite.
Os carros e carruagens romanos tinham mantas de ferro em torno das rodas. A fricção com o solo pavimentado com pedras causavam muito barulho. Foi Roma que criou, por esse barulho excessivo, as regras de raros carros poderem circular livremente durante o dia. Só havia 4 exceções de tráfego de carros diurnos: carros religiosos, os das celebrações dos triunfos militares, as carruagens para jogos públicos e aqueles que levavam material de demolição ou de construção. Todos os demais só podiam circular à noite.
Borrachos para sempre.
Além da segurança universal das grande cidades, os borrachos estão presentes em praticamente todas. E, como sempre, pensam que as bebedeiras se eternizam e fazem muito barulho. Começavam a beber assim que escurecia, e só paravam no alvorecer. Os padeiros também não ajudavam o sono dos habitantes de Roma, trabalhavam à noite. Além dos bêbados e padeiros, as crianças iam à escola, sob os gritos dos mestres, assim que o sol aparecia.
Além da segurança universal das grande cidades, os borrachos estão presentes em praticamente todas. E, como sempre, pensam que as bebedeiras se eternizam e fazem muito barulho. Começavam a beber assim que escurecia, e só paravam no alvorecer. Os padeiros também não ajudavam o sono dos habitantes de Roma, trabalhavam à noite. Além dos bêbados e padeiros, as crianças iam à escola, sob os gritos dos mestres, assim que o sol aparecia.
Funerais noturnos.
Os funerais eram divididos de acordo com a classe social e idade. Funerais de ricos tinham à frente uma plêiade de músicos e tocadores de pratos. O barulho era muito grande. Já os das crianças e dos humildes ocorriam durante a noite, via de regra usavam caixões alugados que iam até a beira da cova. A palavra "funeral" vem de "funalia", as tochas que abriam os cortejos fúnebres.
Os funerais eram divididos de acordo com a classe social e idade. Funerais de ricos tinham à frente uma plêiade de músicos e tocadores de pratos. O barulho era muito grande. Já os das crianças e dos humildes ocorriam durante a noite, via de regra usavam caixões alugados que iam até a beira da cova. A palavra "funeral" vem de "funalia", as tochas que abriam os cortejos fúnebres.
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