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Em Pauta

Mato Grosso do Sul está em "situação crítica pré-falência"?

Mário Sérgio Lorenzetto | 11/04/2017 07:11
Mato Grosso do Sul está em "situação crítica pré-falência"?

A denominada "Lei da Falência dos Estados" deve ir a voto hoje na Câmara dos Deputados Federais. Caso aprovada, um Estado para ter acesso a ela teria de atender a três requisitos: a) Receita corrente líquida anual menor que a divida consolidada ao final do ultimo ano, b) Despesas liquidadas com pessoal que representem no mínimo 70% da receita corrente e a ultima exigência - c) Valor total de obrigações contraídas maior que as disponibilidades de caixa. Traduzindo: baixíssima receita, despesas astronômicas com pessoal e dividas difíceis de honrar com fornecedores e outros. Estas as condições para um Estado ser considerado "Falido".
É de pleno conhecimento geral que o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais atendem a esses requisitos. Estão falidos há meses. Todavia, o Deputado Federal Pedro Paulo, do Rio de Janeiro, relator da matéria vem apresentando a seus pares uma tabela que mostra que outros Estados estão bem próximos da falência. O deputado cita Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte como os entes federativos mais próximos de se enquadrarem nos requisitos da falência. Além de citar, o deputado tem mostrado um quadro onde o Mato Grosso do Sul está presente nos três requisitos. Todavia, os números do Mato Grosso do Sul são apresentados apenas no primeiro quesito - Receita corrente líquida menor que a dívida consolidada. O deputado está exagerando ao colocar nosso Estado na lista dos pré-falidos? São Paulo e Santa Catarina foram a público desmentir a versão do relator.

Mato Grosso do Sul está em "situação crítica pré-falência"?
Mato Grosso do Sul está em "situação crítica pré-falência"?

Fazendeiros não se entendem sobre Funrural

Os grandes produtores rurais do país estão em pé de guerra com uma de suas maiores entidades. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária) posicionou-se a favor da cobrança do Funrural. Dezenas de sindicatos, especialmente do vizinho Mato Grosso, assinaram uma carta pedindo que suas respectivas Federações que cobrem da CNA as atas de diretoria que comprovem que a posição favorável à cobrança do Funrural foi realmente debatida. Segundo os sindicatos, a CNA não consultou as bases. Hoje, sindicatos de alguns Estados estarão reunidos para decidir se encaminharão o pedido de destituição de João Martins, presidente da CNA.

A CNA se defende afirmando que sempre defendeu a constitucionalidade do Funrural, já que 80% dos agricultores, que são pequeno porte, são beneficiados pela cobrança. Para os pequenos agricultores, segundo a CNA, é mais vantajoso pagar o Funrural , que incide em 2,1% sobre a comercialização da produção, do que recolher 20% sobre a folha salarial dos empregados a título de Previdência. Tudo indica que os produtores rurais não estão unidos na questão do Funrural. Pelo contrário, haveria uma disputa entre pequenos e grandes produtores rurais. Também há alguma bravata sendo jogada ao vento. Um deles chegou a afirmar que parariam o país.

Mato Grosso do Sul está em "situação crítica pré-falência"?

Venda de máquinas agrícolas acelera no Brasil

Segundo dados da Anfavea, divulgados há poucos dias, as vendas no Brasil permaneceram aquecidas em março. O percentual é expressivo - aumento de 28% em relação a março do ano passado. Melhor ainda foi o crescimento na vendagem de máquinas agrícolas nos primeiros três meses de 2017 - 41% (fem relação ao primeiro trimestre de 2016).

O acesso a financiamentos tem ajudado o segmento. O governo tem dado atenção para que não faltem recursos. No atual Plano Safra foram reservados R$5 bilhões para a aquisição de máquinas. Como as vendas surpreenderam, a linha de crédito ganhou outros R$4 bilhões.

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Truques usados pelos supermercados para consumirmos mais

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O mágico número "9"

Em vez de R$1,os produtos tem um preço de R$0,99. Essa antiga tática leva o consumidor a arredondar para baixo e aumentar a aquisição de produtos. Mas isso é mais velho que Matusalém. Os novos estudos indicam a força mágica do número "9". Ninguém soube explicar, até agora, o fenômeno, mas o final "9" é o numero que deve estar em todas as placas de preço. Foram realizados oito estudos diferentes que deram uma média de aumento de 24% nas vendas de produtos com final "9". O mais interessante foi levado à cabo pela Universidade de Chicago em parceria com o MIT. O mesmo produto foi exposto com três preços diferentes - US$34, US$39 e US$44. Vendeu mais a versão de US$39.

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