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Em Pauta

O campo argentino está seco. Projetam perda de 45%

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/03/2023 08:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Enquanto o Brasil vive com a expectativa de crescimento de 22% na próxima colheita de soja, a Argentina projeta uma perda histórica de 45%. As previsões são as piores possíveis. O campo argentino atravessa três anos consecutivos de seca, efeito de La Niña que está provocando perdas milionárias, plantações murchas e a mortandade de milhares de cabeças de vaca.


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Falta chuva e temperaturas altas.

A falta de chuvas e as altas temperaturas estão gerando um coquetel explosivo. Traduzindo em números esperam uma perda entre 13 e 15 bilhões de dólares nas vendas e de 4 bilhões de dólares no ingresso de impostos. Péssima notícia para a Casa Rosada, que luta para acumular reservas internacionais e fazer malabarismo para manter o valor do peso. Só a soja e o milho explicam quase 40% das exportações argentinas.


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Água profunda.

A extensa região argentina de plantio, maior que a extensão total do Paraguai, Peru e Equador somados, está com 172 milhões de hectares sem água. Correm risco quase 22 milhões de cabeças de vaca. Também aguardar uma severa quebra na plantação de trigo. E não há superação em prazo razoável de tempo. Os mananciais de água estão profundos. Não é possível encontrar água em menos de sete metros. Poços de 100 anos de atividade estão secos. Não bastará que as chuvas voltem pouco a pouco, como estão sendo esperadas. Para recuperar o solo seco, levará várias temporadas, desde que ocorram boas precipitações.
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