O melhor carro do mundo em 2017 será um destes dez
O melhor carro do ano de 2017 muito provavelmente será um SUV. Conhecidos os finalistas do concurso, cujo resultado será publicado em 13 de abril, durante o New York International Auto Show, fica patente o domínio dos SUVs no gosto dos jurados.
Dos dez aspirantes a receber o premio de melhor carro do ano, seis entram na categoria dos SUVs. Os candidatos a brilhar como melhor carro do mundo são estes: Audi Q2, Audi Q5, Jaguar F-Pace, Mazda CX-9, Skoda Kodiac, Toyota CH-R, Audi S5 Coupé, Fiat 124 Spider, Honda Civic e Wolkswagen Tiguan. O jurado do concurso de melhor carro do ano do mundo, composto por 75 jornalistas especializados de 23 países, elegeu também outras categorias que recebem prêmios.
Os melhores carros de luxo são: Bentley Bentayga, BMW Série 5, Mercedes Benz Classe E, Volvo S90, Volvo V90.
Outra categoria premiada é a dos melhores carros urbanos que tem como finalistas: BMW i3, Citroen C3, Ford Ka+, Smart Cabriolet e Suzuki Ignes.
A categoria dos carros mais ecológicos do ano teve uma das disputas mais acirradas para chegar aos finalistas, que são: Hyundai Ioniq, Chevrolet Bolt, Honda FCV, Tesla Model X e Toyota Prius Prime.
Top 10 das novas invenções que estarão em teu próximo carro
1. Ver através dos outros veículos - Uma câmera situada na frente dos veículos maiores - caminhões e furgões - gravará as imagens da estrada e projetará em uma tela situada em sua traseira. O veículo que vem atrás receberá toda a informação do que está ocorrendo e poderá atuar com maior segurança ao frear ou ultrapassar o caminhão que tem a câmera/tela.
2. Carro que freia sozinho - O carro avisa o condutor com uma luz ou sinal sonoro quando há risco de colisão com o veículo da frente. Se o condutor não reagir, o carro freia sozinho. Há versões para a cidade que funcionam até 60 km/h e para estrada que chegam a 200 km/h. Também tem capacidade para distinguir pessoas ou animais em movimento.
3. Os aplicativos ganham vida - Se as telas tácteis e seus ícones estão enterrando os botões e as teclas nos celulares e tablets, esta nova tecnologia permitirá complementar ou substituir os ícones desses aparelhos por imagens em 3D que serão projetadas no interior do carro e servirão para ativar as mesmas funções.
4. Faróis inteligentes - Os faróis passarão de luz alta para baixa ao detectarem quem vem um carro de frente na estrada e também giram nas curvas para iluminar melhor as faixas na pista.
5. Semáforos sempre verdes - Os carros se comunicarão com os semáforos para saber quantos segundos faltam para esteja na luz verde e mostra a informação no quadro de instrumentos. Assim, o condutor poderá regular a velocidade para chegar ao semáforo quando esteja abrindo.
6. "Minority Report" no carro - Da voz aos gestos. O manejo dos acessórios com ordens orais passará a ser com gestuais, como no filme de Spielberg, "Minority Report". Por exemplo, para aumentar o volume da música, bastará apontar os dedos e girá-los para a direita. Para abaixar o som, fará o mesmo movimento, mas para a esquerda.
7. Wifi a bordo para todos - As conexões USB desaparecerão. Virá uma rede wifi a bordo dos carros. Todos os passageiros terão acesso a essa rede gerada pelo próprio carro.
8. Secretari@ virtual - Um assistente virtual a bordo - como o Siri da Apple ou Cortana da Microsoft - obedecerá as ordens de voz. Lerá e-mails, a agenda, tirará entradas para o cinema ou reservará mesa no restaurante. Também aprenderá teus gostos para escolher músicas ou para comandar o assento do carro a te massagear, caso perceba que está estressado.
9. O carro estacionará sozinho - O motorista sairá do carro ao chegar a seu destino. O carro fará o resto sozinho. Ligará, entrará no estacionamento, buscará um lugar vago e fará as manobras necessárias para estacionar.
10. Turbos 4.0 - Motores menores e de menor cilindrada para reduzir o consumo, mas com 4 turbos para aumentar a potência. Dois turbos menores para melhorar a força e elasticidade em baixa rotação e outros dois maiores para aumentar a potência em altas rotações.
Dirigir bêbado já era crime no Egito antigo
Quantos pontos de multas de trânsito te restam? O estacionamento na rua é gratuito? As maneiras de gerir o tráfego e os estacionamentos em ruas na atualidade são variadas. Todavia, como evoluíram as multas ao longo da história?
Desde tempos imemoriais o humano tem necessidade de mover-se nas ruas e estradas, fosse em burro, a cavalo ou carruagem. Os engarrafamentos e multas não são patrimônio do homem moderno e nem dos veículos movidos a motor.
Talvez a primeira sentença tenha acontecido no Egito Antigo. Um papiro de 2.800 anos atesta a pena imposta a um condutor preso por circular com sua carruagem bêbado. Depois de ser acusado de trombar em uma estátua e atropelar uma menina, o juiz decidiu impor-lhe a pena de ser enforcado na porta da taberna onde havia bebido. Uma pena mais contundente que a de tirar pontos da carteira de motorista.
Mas a egípcia não foi a primeira civilização em que o trafego se converteu em um sério problema. Os primeiro grandes engarrafamentos ocorreram na Roma Imperial. Roma foi uma grande cidade, chegou a ter mais de um milhão de habitantes e obrigou César - que também era o "Curator Viarum", algo como o diretor do Detran - a ditar as primeiras leis de restrição do tráfego da história. A "Lex Lulia Municipalis", emitida por César estipulava que só as carroças que transportassem material de construção para os templos dos deuses ou para obras públicas podiam trafegar pelas ruas em horas diurnas. Dessa forma, proibia a circulação pelas principais vias de Roma de carroças e carruagens privados, mas excetuava as carruagens de generais vitoriosos ou de sacerdotes que estivessem se dirigindo a cultos.
Dando um imenso salto no tempo, em 1.300 d.C., uma norma do Vaticano, no papado de Bonifácio VIII, procurava organizar o trânsito nessa cidade-Estado. A quantidade de peregrinos abarrotava as poucas ruas do Vaticano e criavam o caos. Essa lei passou para a história e é adotada em alguns países até hoje. Ela ditava que as carroças e carruagens só poderiam trafegar pelo lado esquerdo das ruas. Essa norma só mudaria nos tempos de Napoleão que a inverteu. Os condutores só poderiam trafegar pelo lado direito da rua. Então, porque na Inglaterra continuam seguindo as normas de Bonifácio VIII? Simples, porque Napoleão nunca conseguiu conquistar esse território.
Voltemos ao século XV e aos condutores bêbados. Na Espanha governada por Isabel, a Católica, foi editada, provavelmente, pela primeira vez um amplo leque de normas que estabelecia penalidades para os condutores bêbados. Havia penalidades de todos os tipos. Ainda que eles não pudessem soprar em um aparelho para determinar a quantidade de álcool ingerida, deviam pagar multas, perder a carroça ou, inclusive, ser conduzido à prisão.
Também nesse século, mas na Inglaterra, foram criadas multas para carroças e carruagens dirigidas em "alta velocidade". O código "Liber Albus, aplicado nas ruas de Londres proibia que esses veículos trafegassem vazios em alta velocidade”.
Já na Valencia de 1584, o vice-rei, Juan de Ribera, determinava a excomunhão dos condutores que deixassem suas carroças ou carruagens nas ruas por onde passariam as procissões. E elas eram muitas - Corpos Cristi, San Vicente Mártir, Nossa Senhora de Agosto... Seriam as primeiras ruas da história a ter estacionamento regulamentado.
O primeiro "afã arrecadador", vontade de um governante de multar para arrecadar, ocorreu no reinado de Carlos III, na Espanha. Em 1767, esse rei emitiu normas, válidas para todas as cidades entre Madri e Aranjuez. Cobravam multas de todos os tipos - por cruzar em lugares proibidos, por derrubar folhas de árvores, por quebrar guard rails... A imaginação dos assessores de Carlos III não tinha limites.
Não é difícil imaginar que multas de trafego existam desde quando os sumérios inventaram a roda há, aproximadamente, 6.000 anos.