O primeiro acidente automobilístico matou uma cientista
Mário Sérgio Lorenzetto | 13/05/2023 08:55
Em 31 de agosto de 1.869, a cientista irlandesa Mary Ward foi fazer um passeio de automóvel com o marido e a prima pelas estradas do interior da Irlanda. Estavam viajando em um veículo experimental movido a vapor. Era típico de Mary Ward participar de "aventuras" como essa. Ela era astrônoma e escritora de textos científicos. Também era adepta dos microscópios equipados com lentes potentes que surgiam nessa época. Além de cientista, era uma artista talentosa. Publicou vários livros científicos com belas ilustrações. Enfim, Mary Ward estava à frente de seu tempo, onde ser cientista era uma tarefa árdua e rara para as mulheres.
Um automóvel que soltava fumaça.
O olhar moderno não ficaria impressionado com o pesado carro a vapor em que Mary e seus companheiro viajavam. O automóvel era conhecido como "locomotiva rodoviária". Aquilo parecia uma miniatura de um trem. O motorista e o passageiro se sentavam na frente e controlavam as rodas com uma alavanca. Toda uma geração de engenheiros estava criando máquinas como essa e correndo pelos campos. Todos soltavam nuvens de fumaças.
O olhar moderno não ficaria impressionado com o pesado carro a vapor em que Mary e seus companheiro viajavam. O automóvel era conhecido como "locomotiva rodoviária". Aquilo parecia uma miniatura de um trem. O motorista e o passageiro se sentavam na frente e controlavam as rodas com uma alavanca. Toda uma geração de engenheiros estava criando máquinas como essa e correndo pelos campos. Todos soltavam nuvens de fumaças.
Estavam correndo?
Correr pode ser um exagero. A velocidade máxima desses veículos ficava em torno de dezesseis quilômetros por hora. Pode parecer estranho, mas já existiam regulamentos. Uma das regras era proibir ultrapassagem a mais de cinco quilômetros por hora. Testemunhas afirmaram que a máquina onde ia Mary estava a menos de seis quilômetros por hora.
Correr pode ser um exagero. A velocidade máxima desses veículos ficava em torno de dezesseis quilômetros por hora. Pode parecer estranho, mas já existiam regulamentos. Uma das regras era proibir ultrapassagem a mais de cinco quilômetros por hora. Testemunhas afirmaram que a máquina onde ia Mary estava a menos de seis quilômetros por hora.
Mary morreu.
Quando viraram uma esquina, um solavanco repentino ejetou Mary do veículo. As rodas traseiras esmagaram seu pescoço. Em poucos minutos estava morta. No dia seguinte, o jornal local publicou um relato triste de sua morte. Breves notícias apareceram em jornais londrinos e irlandeses. Os leitores não tinham ideia de que esse acidente seria o primeiro em uma lista interminável. O legista declarou como causa morte a fratura do pescoço.
Quando viraram uma esquina, um solavanco repentino ejetou Mary do veículo. As rodas traseiras esmagaram seu pescoço. Em poucos minutos estava morta. No dia seguinte, o jornal local publicou um relato triste de sua morte. Breves notícias apareceram em jornais londrinos e irlandeses. Os leitores não tinham ideia de que esse acidente seria o primeiro em uma lista interminável. O legista declarou como causa morte a fratura do pescoço.
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