O "telefone vermelho", que ligava a Casa Branca ao Kremlin
Esta é uma história de trapalhadas e trapalhões. Famosos enrolados em seus inventos. Quando Thomas Edison completou o projeto de Scott e criou o fonógrafo, em 1.877, imaginou que a máquina seria usada para enviar cartas faladas pelo sistema postal. Nunca imaginou que seria usado para ouvir música. O outro trapalhão foi Alexander Graham Bell. Ao inventar o telefone, Bell imaginou que seu aparelho seria usado para ouvir música. Uma orquestra ou cantor se postaria numa das extremidades da linha, enquanto os ouvintes apreciariam o som saindo do telefone do outro lado. Uma história muito doida. Inverteram a utilidade dos aparelhos.
O telefone que não era telefone.
Nunca existiu - e nem existirá - um telefone tão famoso. A linha que unia o mandatário da Casa Branca a seu par sediado no Kremlin, era chamado de "telefone vermelho". Criado após o fiasco das comunicações que quase nos levou a uma guerra nuclear, na crise dos mísseis de Cuba, a linha vermelha na verdade era um teletipo que permitia o envio de mensagens rápidas e seguras entre as duas potências. As chamadas de voz eram consideradas muito arriscadas.
As primeiras mulheres profissionais.
Em todos os tempos existiram mulheres trabalhando e ganhando dinheiro, mas não eram consideradas profissionais. Só nos primeiros anos do século passado surgiram imensas multidões de mulheres profissionais. Quem possibilitou essa mudança foi o telefone. As centrais telefônicas tornaram-se as primeiras rotas de entrada para as mulheres em um grupo de trabalhadores profissionais. Só a norte-americana AT&T empregava inacreditáveis 250 mil mulheres em meados de 1.940. Todas com deveres e direitos dos homens dessa época.
