Pesquisa Datafolha mostra eleitor mais amadurecido e consciente
A última pesquisa Datafolha mostra o eleitor mais amadurecido
A pesquisa Datafolha realizada no início de maio reduziu a probabilidade de reeleição da presidenta Dilma, mas neste momento, este é um dado de vital importância para o mundo dos políticos. Os números que chamam mais a atenção revelam amadurecimento e consistência dos eleitores.
O primeiro número mostra a preocupação do eleitor com a sua própria condição econômica – 53% afirmam que ela irá estagnar ou piorar. Essa autopercepção ocorre conforme o cenário criado pelo Ministério da Fazenda e secundado em alto som pelo mundo empresarial, especialmente pelos banqueiros que se postam na linha de frente da oposição ao governo Dilma. Aliás, a oposição dos banqueiros é muito mais firme e clara que a dos candidatos do PSB e do PSDB que ainda buscam um “norte”.
A segunda pergunta feita pelo Datafolha a respeito da situação econômica do país mostra um quadro ainda mais adverso que para o indivíduo – 69% afirmam que ela piorará ou estagnará.
As boas novas para o governo Dilma também são transparentes na pesquisa: caiu para 7% o número de entrevistados que pensavam que a taxa de inflação subiria. Isto é, melhorou significativamente o humor da população quanto à inflação e esse dado é ainda mais importante que a percepção da população sobre a economia em geral. Para muitos, a economia é algo difícil de entender, mas a inflação para eles é igual a arrocho salarial e alimentos mais caros.
Neste momento, os institutos de pesquisa só podem referendar o aumento de dificuldades para a reeleição da presidenta Dilma. Continuam voando com neblina, com muitas dificuldades.
No Mato Grosso do Sul a neblina é fraca
O quadro permanece estável, com pequeno solavanco, para o candidato que desde as eleições de 2010 pontua à frente dos demais. A discussão está alocada ao tempo de campanha - um turno ou dois? Somente uma nova rodada de pesquisas vai dirimir a dúvida que surgiu. Mas o debate econômico é igual a zero. Será que o mundo político, e aqueles que o cercam, imagina que vivemos em outro Brasil? A administração econômica do governo do Estado e a sua relação com o ambiente empresarial terá continuidade, vença quem vencer?
O que sabemos é que quanto maior a coordenação entre as políticas fiscal, monetária, cambial e salarial, menor serão os problemas para o Palácio do Planalto. O inverso é verdadeiro, quanto menor a coordenação engendrada pelo Ministério da Fazenda, maior a crise que está às portas do governo federal.
A infidelidade que gera prejuízo para a empresa e órgãos públicos
Pular a cerca gera prejuízo ou não? Pode dar. Existe um site destinado apenas a quem quer ter um caso amoroso extraconjugal, o Victoria Milan. A questão não é propagandear um site para a procura de relacionamentos fora do casamento e sim o prejuízo que eles dão. Uma pesquisa feita com os frequentadores desse site observou que dos 4 mil puladores de cerca, 68% confessaram que interagem virtualmente com seus parceiros durante o expediente. Dezoito por cento deles perdem mais de duas horas de trabalho navegando no site. Outros 25% gastam uma hora no namoro e outros 19% ficam entre 1 e 2 horas dando prejuízos aos empresários e aos órgãos governamentais.
A Carteira de Trabalho eletrônica
O Ministro do Trabalho lançou no fim de janeiro a versão eletrônica da carteira de trabalho. Apresentada no Rio de Janeiro, o novo documento, na verdade, um cartão digital com código de barras. Nele estão disponíveis os registros de empregos do profissional, assim como seu número no PIS (Programa de Integração Social) e as contribuições feitas pelos empregadores por onde passou. O governo de Dilma Roussef espera que todos os municípios tenham pelo menos um posto emissor da carteira eletrônica. A expectativa é que o trabalhador saia do local com o cartão em mãos, nem um dia de espera. Hoje, a carteira impressa pode demorar até 20 dias para chegar às mãos do trabalhador.
Agora vai valer, Aneel formaliza modelo de conta de energia pré-paga
Mas para o consumidor vai demorar um pouco ainda. Saiu ontem no Diário da União e, com isso, as concessionárias que quiserem oferecer esta opção a seus clientes já podem comunicar a agência. É um procedimento obrigatório que deve ser feito 30 dias antes da disponibilização do modelo.
Não foi definido o prazo sobre quando os consumidores poderão começar a aderir ao modelo. A Aneel já alertou que pode não ocorrer neste ano porque é preciso aprovação do Inmetro para os aparelhos que ficarão na casa dos consumidores.
Este modelo já tem sido aplicado na Inglaterra e na África do Sul e conta com mais de 20 milhões de usuários. No Brasil, a proposta foi discutida em audiências públicas em dez capitais. Se assemelha ao sistema do celular pré-pago, em que o consumidor adquire créditos e, a partir daí, tem acesso ao serviço.
Custo do medidor pré-pago será bancado pela concessionária
Será preciso que a Enersul instale um medidor na casa do cliente, para acompanhar o consumo de luz e quanto ele tem de crédito. O custo do medidor será bancado pela empresa. Se o crédito acabar, o consumidor pode contratar uma geração emergencial para evitar o corte da energia. O medidor terá um alerta sonoro para informar o usuário sobre o fim do seu crédito.
Na avaliação da Aneel, o maior benefício da medida para o consumidor é permitir um controle maior sobre seu consumo e para as distribuidoras seria a redução da inadimplência e economia com emissão de contas.
53% dos brasileiros compram por impulso
Aconteceu nos últimos três meses, segundo pesquisa do SPC Brasil. O Serviço de Proteção ao Crédito promoveu o levantamento nas 27 capitais brasileiras por meio do portal de educação Meu Bolso Feliz. Nos últimos 90 dias, o impulso que o consumidor menos conseguiu segurar foi o para comprar roupas, chegou a 29%. Já para os calçados chegou a 19%, seguido por eletrônicos e celulares, com 18%. Dos entrevistados, 12% não resistem à compra de perfumes e cosméticos e quem mais cai em tentação são as mulheres. Trinta e três por cento não conseguem se conter quando veem roupas e 19% cedem à vontade de ter um calçado novo, mesmo que não precisem dele.
Desta vez, foi a C&A a receber condenação por violar leis trabalhistas
A empresa terá que pagar R$ 100 mil em indenizações por violar normas trabalhistas em três unidades de Goiás. Segundo o TST (Tribunal Superior do Trabalho), a C&A "reduziu empregados à condição análoga à de escravo". Os casos foram registrados nos shoppings Goiânia e Flamboyant, na capital do estado, e Buriti, em Aparecida de Goiânia. Foi uma decisão unânime.
Conforme da denúncia do MPT (Ministério Público do Trabalho), a rede não homologava rescisões no sindicato. Além disso, proibia intervalo para repouso e alimentação, prorrogava a jornada de trabalho além do limite legal, entre outras infrações. O pedido de indenização do MPT foi de R$ 500 mil, mas o TST manteve a decisão inicial, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de Goiás, que previa R$ 100 mil. Conforme a Justiça, “desde 2009, a empresa descumpria de forma contumaz a ordem pública e violava a dignidade da pessoa humana enquanto trabalhador”.
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