Planos de saúde: projeções indicam aumento de 10% a 12%
Vocês leram alguma boa notícia na área econômica nos últimos dois meses? Sumiram. Muitos discursos, muita conversa fiada e nenhuma ação. Bem típico. Como não há nada de novo no front, vamos de más novas. O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, afirmou que até 15/03, serão divulgados os resultados financeiros do quarto semestre do setor, dados essenciais para definirem os reajustes dos planos de saúde.
Até agora, o reajuste ficará entre 10% e 12%.
Prepare o bolso, bem aí uma nova facada. Com as informações existentes até agora, a projeção é de aumento entre 10% e 12%. As mudanças que ocorreram em 2018, permitem fazer essa projeção com pouquíssima margem de erro.
Aumento do uso dos planos.
O grande responsável por esse grande reajuste foi o aumento expressivo da "sinistralidade". Isso significa que o brasileiro usou muito o plano de saúde no ano anterior. Por enquanto, a média da taxa de uso ficou em 86%. Tudo indica que esse aumento no uso do plano tenha ocorrido por uma forte demanda reprimida no período da pandemia. Problemas de saúde foram identificados tardiamente, em estágios mais avançados e, em consequência, exigindo tratamento mais elaborado e duradouros.