Sorte, a superstição triunfante. A maioria crê, mas não explicam
Muito mais difundida que as religiões, a ideia de "sorte" domina a humanidade. Poucas pessoas, muito além de suas origens e culturas, não creem nela. "Sorte" é um conceito difícil de explicar para quem não o conhece. A "sorte" é, por definição, algo que escapa da lógica, mas que pode ser modificado por alguns procedimentos que nós humanos adotamos sem refletir.
Entre amuletos e dedos cruzados.
Para modificar a má sorte há os chamados "talismãs" ou "amuletos" . Eles podem ser adquiridos por capricho de seus donos. São semelhantes aos "santinhos" das distintas religiões, objetos ou figuras que protegem a pessoa ou animal que os portam contra males incontáveis. Vão desde uma boneca a uma tatuagem nas mãos passando por todo tipo de pedras, metais, aromas, estatuetas, fotos e mensagens variadas. Também há as palavras, "conjuros", frases geralmente sussurradas.
Nasce o 13 da má sorte.
Várias culturas apreciavam a ideia de "sorte" ligada a números. O 13 é o mais famoso dos números da má sorte, do azar. Na grande maioria dos edifícios norte-americanos, por exemplo, não existe o andar 13. A numeração passa direto do 12 ao 14. A mesma crença está presente nos assentos dos trens, aviões e dos ônibus. O nascimento dessa crença é muito antigo. O rechaço ao número 13 vem da última ceia de Jesus Cristo onde o décimo terceiro convidado era um traidor.
A universalidade do 8 da boa sorte.
Não há número mais bem quisto que o 8 no planeta. Está presente na quase totalidade dos países e culturas. Os chineses organizaram com grande cuidado seus primeiros Jogos Olímpicos, a apoteose de seu novo status global. Escolheram para inaugurar os jogos o dia 8/8/8. Esse número é o afortunado de sua cultura milenar.