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Em Pauta

Terapia com genes para quem usa álcool e de cocaína

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/08/2023 08:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O consumo excessivo de álcool está associado a muitos problemas de saúde. Estimam que mais de dois milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo por sua culpa. Esta semana a revista científica "Nature Medicine" publicou uma pesquisa para tratar os casos graves dessa dependência. Os testes foram feitos com terapia gênica. Esse tipo de tratamento utiliza como veículos vírus inócuos para inserir nas células do paciente as instruções para produzir proteínas que corrijam um problema determinado. É basicamente o mesmo método que vem senso utilizado na cura de alguns tipos de câncer e de parkinson.


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No Oregon, a pesquisa foi feita contra alcoolismo.

A Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, nos EUA, a pesquisa para combater o alcoolismo foi feita para controlar a dopamina. No caso do alcoolismo se sabe que o álcool incrementa os níveis de dopamina, algo que faz sentir-se bem aquele que bebe. Todavia, o consumo crônico do álcool faz com que o cérebro se acostume e deixe de gerar dopamina, acabando com a sensação prazerosa de beber. Os autores da pesquisa provaram que recuperar o equilíbrio na produção de dopamina serviria para reduzir o consumo de álcool. A pesquisa foi feita em macacos. Esperam começar em humanos nos próximos meses.


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Em Minnesota, tentam resolver a dependência à cocaína.

Em outro trabalho, desenvolvido com ratos, a famosa Clinica Mayo, de Minnesota, pôs à prova a terapia gênica para acabar com a dependência à cocaína. Nesse caso, os cientistas modificaram a produção da proteína BChE, que decompõe a cocaína para sua absorção. Os estudos mostraram que basta uma injeção da proteína CocH decompondo a cocaína muito mais rápido, antes que o usuário sinta o prazer associado à droga. Isso certamente reduz o consumo ou o detém. O problema está na necessidade de injeções regulares. Tal como no Oregon, as pesquisas em humanos devem demorar alguns meses.

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