Uma boa vida: a felicidade depende daquilo que nos falta
É uma das mais antigas pesquisas do mundo. Aos 85 anos, Harvard não para de tentar descobrir o que nos traz felicidade. Dessa gigantesca investigação, a universidade mais famosa do mundo garante que não é o dinheiro, o êxito profissional ou viagens a paraísos turísticos que nos tornam felizes. São as relações com as demais pessoas o que determina que estamos mais ou menos satisfeitos com nossas vidas e, em boa medida, é fator importante para que a vida dure mais ou menos. A felicidade cumpre papel importante na longevidade.
O que é a felicidade, segundo Harvard.
É participar de atividades cheias de significado e estar conectado com pessoas que me importam e se preocupam comigo. O que chamamos felicidade depende daquilo que necessitamos. Se está vivendo relações muito instáveis, a felicidade para você é a estabilidade. Se está vivendo relações aborrecidas, a felicidade está em encontrar emoções fortes.
Pequenas coisas e o grande sentido da vida.
A pesquisa sugere que a felicidade se demarca em duas grandes categorias. Uma é a "hedônica": desfrutei um bom café da manhã, estou me sentindo bem de saúde, comprei o sapato que desejava? São as pequenas coisas da vida, o cotidiano sentido como bem estar. A outra categoria é a "eudemônica". Tem a ver com a sensação que a vida tem sentido, de que vale a pena.
Sexo e idade não pesam na felicidade.
Um dos achados dessa investigação é que não há diferença na busca da felicidade entre homens e mulheres, também não há diferença nos vários grupos etários. Todos queremos algo de prazer momentâneo e ninguém quer sentir que sua vida não tem sentido.