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Em Pauta

Urina para beber e pimenta para comer: refeições no espaço

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/05/2023 09:49
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Tudo é escuro. Só escuta a voz do outro astronauta. Durante dias estará pelo menos a 408 quilômetros da Terra. Dormir não é um problema, mas o que acontece com as refeições? É uma façanha maravilhosa de engenharia, implica muita criatividade para poder desfrutar de um sanduíche ou um doce saboroso. A tecnologia alimentar avançou muito desde 1.961, quando o primeiro "cosmonauta" teve a oportunidade de comer no espaço.


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A refeição de Gagarin.

Quem vai ao espaço é "astronauta" para os norte-americanos, mas para os russos é "cosmonauta". O primeiro humano a ter uma refeição espacial foi o russo Yuri Gagarin. Comeu um purê de carne bovina e um doce de chocolate. Foram levados em dois tubos, como os usados em pasta de dente. O peso e o volume de alimentos são a primeira limitação. Também não há uma geladeira que conserve os alimentos. As outras complicações são a gravidade zero e a escuridão. O problema da escuridão, hoje está resolvido com lâmpadas leds azuis e vermelhas.


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Urina e suor.

Não há espaço em uma nave espacial para levar água. A saída é reciclar água da urina e do suor dos astronautas. Serve não só para beber como para dissolver os poucos produtos que levam para comer. Todos saem da Terra "liofilizados", uma técnica inventada pela NASA, atualmente comum em restaurantes das elites, de retirar a água dos alimentos. Uma vez no espaço, há necessidade de injetar água nos envelopes onde estão conservados os alimentos.


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Sonham comer pão e verduras. Pimenta em tudo.

No espaço, o pão é um sonho impossível. Há o perigo de esfarelar e entrar na fuselagem da espaçonave. O outro desejo é comer verduras frescas. Levam algumas para os primeiros dias de viagem, mas são poucas.. Como perdem o odor e o sabor, todos os alimentos levam muita pimenta. Ainda há o problema da perda de ossos. Como só muita proteína pode resolvê-lo, estudam comer o micélio (a "raíz") de alguns fungos, que tem entre 9% e 45% desse alimento básico.

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