Vitamina D: médicos advertem contra o consumo indiscriminado
Quando o Hormônio D foi descoberto, em 1928, os sistemas de detecção e isolamento de novas moléculas eram muito rudimentares. Erroneamente, essa substância, foi denominado Vitamina D. Sua produção ocorre em uma cascata hormonal, junto com outros hormônios como a testosterona, o estradiol, a progesterona e o cortisol. Há uma diferença fundamental entre vitaminas e hormônios. As vitaminas não são produzidas pelo nosso organismo, portanto, precisam ter origem em uma alimentação balanceada. Já a produção dos hormônios, é característica do nosso organismo. Sua qualidade e quantidade estão ligados ao estilo de vida. Tomar 10 minutos de banho de sol nas pernas na hora do almoço, é a melhor e a única indicação para termos boas taxas de Hormônio D em nosso corpo.
Sociedades médicas saíram da advertência para o alerta.
Ao contraída cloroquina e da ivermectina que nasceram e morreram no mundo em três meses, só vicejando como erva daninha no Brasil, a vitamina D começou a ser prescrita na mesma época e nunca "morreu". As sociedades científicas mundiais passaram da advertência sobre seu uso para o alerta sobre seu uso e abuso. Empurrada pela covid, a vitamina D já vendeu um bilhão de dólares a mais que em 2019. Mas as entidades médicas no mundo todo, menos no Brasil, mostram os perigos da ausência de provas. O uso da vitamina D na pandemia, como um dos medicamentos do famigerado "tratamento precoce" é um caso de fraude.
Efeitos adversos.
O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), confirmam os riscos desse falso tratamento: "O consumo de vitamina D pode ser nocivo. As concentrações demasiado elevadas no sangue (superiores a 150 ng/ml) podem causar náuseas, vômitos, debilidade muscular, convulsão, dor, perda do apetite, micção e sede excessivas, desidratação, cálculos renais, insuficiência renal, arritmia e até morte".