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Finanças & Investimentos

3º Desculpa: "Mercado em baixa"

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 09/05/2014 08:07

Mais uma vez vamos confrontar as desculpas mais comuns que muitas pessoas dão quando o assunto é investimentos pessoais.Agora com a desculpa número 3 do ranking das “cinco mais”.Dando o devido crédito, esta lista foi publicada originalmente no blogrico.com.vc. O intuito aqui é desmistificar cada uma destas desculpas e ajudar você amigo leitor a "lutar" pelo seu dinheiro e mudar a forma como pensa sobre o mesmo. É importante repetir que o principal prejudicado, quando se começa a “arrumar desculpa para tudo” é você mesmo. Na verdade como já dissemos anteriormente: quando damos uma desculpa para um problema ficamos inertes ou permanecemos em um erro, o que no mundo financeiro representa perda de patrimônio, estagnação, e queda da qualidade de vida de um indivíduo e sua família. Vamos a terceira desculpa:

3º - Mercado em baixa: O Ibovespa não tem tido um desempenho pra lá de satisfatório nos últimos tempos e por isso muita gente acha que esse mercado não tem saída. Isso porque a maioria desconhece o aluguel de ações, uma opção interessante para ganhar com o mercado em queda. Esse tipo de operação é ideal para quem opera no curto prazo e faz swing trade, operações de 7 a 10 dias, ou day trade. Basta alugar o papel de outro investidor e entregar para aquele que comprou de você. A pessoa que está cedendo esse papel para que você alugue a um terceiro é chamada de doador. Ou seja, ele tem ações que pretende manter no longo prazo e disponibiliza para quem quiser se aproveitar da queda da ação.

Já o especulador que recebe o papel é chamado de tomador.Com isso, você pode ficar durante um tempo vendido no papel sem tê-lo com você. E se durante esse tempo o papel cair, você recompra por um valor mais baixo e tem lucro na operação. Da mesma forma que se a ação subir você tem prejuízo, pois vai ter que comprar o ativo por um preço mais alto que recebeu na venda. No mais, muita gente costuma comprar os papéis que estão em queda, afinal seu preço pode ser reduzido de tal maneira que em outro momento não seria acessível ao pequeno investidor. É comum também esse mesmo investidor comprar ativos "na baixa" (com preço reduzido) e vendê-los "na alta" (após valorização), buscando extrair o lucro a partir da variação de preço.

Quem quiser se manter longe do sobe-e-desce das ações também pode diversificar sua carteira por meio de aplicações em renda fixa como o Tesouro Direto. Os títulos públicos são considerados investimentos atrativos, pois possuem um rendimento acima da inflação, o que confere uma rentabilidade garantida. É possível aplicar em títulos pré-fixados, em que você sabe exatamente o valor que vai receber no vencimento, e em títulos pós-fixados, com rentabilidade indexada à Inflação ou à Selic (taxa básica de juros).

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Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen - www.manualinvest.com/ www.opatriarca.com.br

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