Alerta financeiro – Avalie investir em bancos menores
O Fundo Garantidor de Crédito – O FGC é uma entidade do mercado financeiro que tem como objetivo proteger os depositantes e investidores de instituições financeiras, dentro de determinados limites, em casos de intervenção, liquidação ou falência. São instituições associadas ao FGC os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo em funcionamento no Brasil.
Dentre os títulos cobertos pelo FGC destacamos alguns que são de acesso relativamente fácil. Os Certificados de Depósito Bancário – CDB são os títulos mais comuns emitidos pelos bancos. São pós-fixados (em percentual do CDI, normalmente) ou pré-fixados. Os rendimentos são tributados como renda fixa, com alíquotas que variam conforme as regras vigentes de tributação, que é baseada no prazo do investimento. As alíquotas são regressivas, começando em 22.5% para operações de curto prazo até o limite mínimo de 15%, no caso de prazo de dois anos ou mais.Também tem sido relativamente comum emissões de Letras de Crédito Imobiliário – LCI, por algumas instituições que operam com crédito nesse segmento. Os bancos emitem ainda Letras de Crédito do Agronegócio – LCA, com base nas operações de crédito que fazem no segmento do agronegócio.
O risco primário em ambos os ativos é da instituição emissora das Letras de Crédito. No caso de qualquer problema com as instituições emissoras, o risco será coberto pelo FGC. O Fundo Garantidor de Crédito é muito robusto, tem grande patrimônio para suportar os depositantes e investidores. Não vejo qualquer preocupação com risco nessa entidade.Além disso, nesses títulos a rentabilidade é muito interessante.
Recomendo que procurem investir em bancos menores, onde terão melhor rentabilidade, com baixíssimo risco. Não se preocupem com o risco de crédito da instituição emissora, e sim no risco do Fundo Garantidor de Crédito. Nesse grupo de bancos são encontradas taxas na faixa de 100% do CDI para operações de prazos médios ou longos, para esses títulos isentos de IR. São possíveis também as emissões em taxas pré. São retornos muito interessantes, muito superior a quaisquer alternativas de renda fixa de baixo risco de crédito. Recomendo fortemente. No caso de CDBs, é possível investir na faixa de 115% do CDI.Fiquem atentos ao limite de cobertura do risco do FGC que é de 250 mil reais. No caso de operações pós-fixadas minha sugestão é para fazerem investimentos de no máximo de R$ 200 mil por instituição emissora, de prazo máximo de 2 anos. Com um pouco de trabalho dá para fazer alocações até de grandes volumes de investimento, dividindo os recursos em diferentes instituições.
Fonte: Fernando Meibak - moneyplan.com.br
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen, criador do portal www.mayel.com.br