Onde está seu foco? No problema ou na solução?
Caro leitor, começo este texto com uma pergunta relativamente simples: você tem problemas? A resposta mais óbvia, imagino, é “Sim”, certo? Pois bem, como você lida com eles?Convenhamos, ter problemas ou obstáculos a serem transpostos, todos nós sempre teremos, mas a diferença entre quem vive uma vida plena e quem vive se lamentando é a forma como lidamos com essa parte diária de nossas vidas.Talvez se a pergunta for reformulada, o quadro comece a ficar mais claro: onde você mantém seu foco? Antes de falar da resposta, vou contar uma estória que me contaram certa vez.
“Certo dia, em uma classe de universitários, os alunos se depararam com uma folha em branco sobre suas mesas e havia um aviso para que eles não virassem o papel até que o professor dissesse que podiam fazê-lo.Todos acomodados e o professor explicou que se tratava de uma redação, e o tema se encontrava no lado oposto da folha e que eles podiam virá-la. Quando o fizeram, os alunos ficaram atônitos, pois nada havia na folha exceto um ponto preto com 1cm de diâmetro bem no meio do papel. O professor saiu da sala e voltou após uma hora para recolher as redações.No dia seguinte ele falou a classe: ‘É interessante como encaramos a vida; cegamos para um oceano de oportunidades ao direcionarmos nosso foco e energia para coisas tão pequenas. Eu lhes dei uma folha em branco com apenas um ponto preto que não chegava a ocupar 1% da área do papel e, ainda assim, todos os alunos, sem qualquer exceção, discorreram apenas sobre a mancha mínima no imenso papel branco. E assim fazemos com a vida, concentramos nossas energias no pequeno ponto preto que representa o quase nada que não temos e deixamos passar uma enorme folha em branco de oportunidades’.”
Agora volto ao ponto em que parei: onde está seu foco, nos problemas ou nas possíveis e inúmeras soluções? É triste constatarmos que a grande maioria prefere se lamentar do que voltar suas energias para atitudes resolutivas.Ah, sim, lamentar é cômodo, enquanto resolver exige esforço. E esse parece um dos axiomas humanos: ficarmos presos em nossa própria preguiça. É comum, sobretudo nas leituras voltadas ao mundo corporativo, o tema “foco”. Aqui cabe outra história.
“Alice: Você poderia me dizer, por favor, qual o caminho para sair daqui?
Gato que sorri: Depende muito de onde você quer chegar
Alice: Não me importa muito onde…
Gato que Sorri: Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá
Alice: desde que eu chegue a algum lugar
Gato que Sorri: Oh, esteja certa de que isso ocorrerá, desde que você caminhe o bastante.”
No fim, é como temos agido: direcionamos nosso foco para os problemas, vivemos a esmo, sem propósitos claros e nos sentimos esgotados, pois gastamos mais energia do que o necessário. O caminho é muito mais longo e, quase sempre, nos leva a um lugar onde não gostaríamos de estar.Convido você agora a parar por um instante e olhar para sua vida sob essa nova luz: reconheça os obstáculos à frente apenas como forma de medi-los, para assim escolher a melhor forma de superá-los.
Agindo assim você verá uma nítida mudança de direção em sua vida e, de uma hora para outra, os problemas outrora insolúveis serão nada mais que a lembrança de um valioso aprendizado. Finalmente, as coisas começarão a “dar certo”.Mas tudo isso graças a você, simplesmente porque as coisas não dão certo ou errado sozinhas – são nossas escolhas e atitudes corretas para cada desafio que fazem a diferença. A única coisa que podemos controlar é nossa mente, para que o resto todo não pareça sempre fugir do controle; uma mente sã é capaz de encontrar paz em meio ao caos.Antes de me despedir, vou deixar mais um pensamento da sabedoria popular para ajudá-lo com o próximo obstáculo que aparecer em sua vida:
“Há apenas dois tipos de problemas: aqueles que você pode resolver e aqueles que não pode. Para o primeiro, procure imediatamente a melhor solução. Para o segundo, procure a resignação, pois de nada adianta sofrer por algo que não será capaz de mudar”.Vamos encarar nossa vida de forma mais proativa, focada em fazer e não em reclamar? Fica lançado o desafio. Um grande abraço e até a próxima.
Fonte: Renato De Vuono/ dinheirama.com.br
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen, criador do portal www.mayel.com.br