Veja como organizar suas finanças aos 20 anos de idade
Quando se é novo, tudo é festa. Por isso poucos pensam em formar uma reserva financeira nos primeiros anos de vida profissional, quando os gastos são menores, mas a vida social é mais agitada. No entanto, guardar parte do salário e começar a investir o quanto antes podem fazer a diferença entre passar uma velhice mais tranqüila financeiramente ou mais apertada.
Os objetivos de vida mudam conforme a pessoa envelhece, assim como os gastos. Mas, de uma forma geral, jovens que estão iniciando a vida profissional se preocupam mais em consolidar a carreira do que os mais velhos. O jovem, no início da vida profissional, tende a investir mais em educação e em especialização. Além dessas despesas educacionais, eles destinam parte do que ganham em serviços relacionados ao lazer (cinemas, shows, etc.), assim como em viagens. Isso porque têm uma disponibilidade de renda grande frente às suas próprias necessidades, geralmente morando com os pais, não tem despesas de manutenção do domicílio. Mas, ao mesmo tempo, o jovem começa a se preocupar em ter seu próprio espaço. Então parte da poupança formada vai ser destinada a dar entrada na casa própria. O que deve ser enfatizado é que, desde quando o indivíduo começa a trabalhar, deveria guardar pelo menos 20% da renda.
É nessa idade também que se deve começar a pensar em contratar uma previdência privada. A aposentadoria pública é muito limitada, e se o profissional estiver em um alto cargo e não tiver previdência, vai perder renda. Com mais tempo até a aposentadoria pela frente também dá para planejar melhor em que investir para ter uma renda maior no futuro. Uma pessoa de 20 anos que vai construir sua aposentadoria tem mais prazo e pode destinar um percentual maior a essas aplicações. O jovem pode fixar 30% ou até 50% em produtos mais agressivos, porque a aposentadoria vai acontecer daqui a 20 ou 30 anos. Isso porque caso algo dê errado em seus investimentos, o jovem tem tempo de reconstruir suas aplicações financeiras.
Quanto mais prazo você tiver, via de regra, vai ter mais renda variável em seus investimentos. Mas essa opção também não significa que o investidor vá correr riscos ‘absurdos’, podendo optar por produtos com riscos moderados, como fundos de investimento imobiliário ou derivativos. Da mesma forma, renda fixa não deve ser vista como sinônimo de rentabilidade que não cobre a inflação. Pode sair da poupança e caminhar para LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) ou CDBs de bancos menores, porque vai ter rentabilidade maior do que renda fixa e também de forma conservadora. E você amigo leitor gostou das dicas apresentadas? Deixe sua opinião nos comentários logo abaixo. Até a próxima!
Fonte de informações: meu bolso IG
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(*) Emanuel G. Steffen, criador do portal www.manualinvest.com