Amplavisão
ELEIÇÃO Grande invenção do homem. Gera emprego/renda, anima churrascos, alimenta sonhos, provoca delírios, oxigena a imprensa, além de interferir no aumento dos índice de natalidade e divórcio. Certo?
BRASILEIRO que se preza escala a seleção e se a mete de analista político usando da sabedoria popular, hoje sob influência inconsciente da mídia. Em cada cidade o mesmo critério e personagens do cenário eleitoral.
PRETENDENTES a fama e ao poder é que não faltam! Variam no tom da voz e estilo, mas o objetivo é ‘aquele’! No imaginário deles se esconde a figura obcecada do ‘super herói’ disposto a se mostrar e surpreender.
NO SAGUÃO da AL transitam muitos destes personagens, alguns ‘escolados’, outros ainda virgens encantados com discursos, fotos e o ambiente sedutor. Todos, de alguma forma, são importantes no contexto democrático.
PARTICIPAR é melhor do que se omitir e ajudar os oportunistas. Em cada cidade muita gente boa que não teve a chance de participar. Mais partidos multiplicam as oportunidades de candidaturas e de escolha.
DAGOBERTO Apesar da última derrota, seu nome faz parte do rol de hipóteses de candidaturas na capital. Sem uma liderança nova e moderna, o PT se agarra desesperadamente na manutenção da aliança com o PDT.
A OBSTINAÇÃO petista pelo ‘passe’ de Dagoberto acaba tornando o PT dependente dele. É como se ficasse amputado, restrito, sem condições de atingir aquele eleitorado que sempre rejeitou o PT aqui na capital.
REJEIÇÃO é o item mais significativo na análise das possibilidades de um candidato. Qualquer marqueteiro insiste neste ponto. Lula só reverteu a rejeição com a fala mansa e a cara de empresário mineiro do Zé Alencar.
AGORA pergunta-se: A coligação com o PT seria a melhor opção para o futuro de Dagoberto? Outra eventual derrota (sucessiva) não seria a pá de cal? Do ‘outro lado’ os riscos dele não seriam menores eleitoralmente?
CONTO o milagre, mas escondo o santo. As relações entre Dagoberto e o Parque dos Poderes teriam superado o trauma eleitoral. Se a política é ‘a arte de harmonizar interesses’, o PDT poderá caminhar com o PMDB e Cia.
O EX-DEPUTADO foi prestigiado pelo PMDB. Acolhido na AL, livrou-se de ‘picar o ponto’ no Detran. Dependendo do cargo, atuar numa estatal longe de MS, seria ruim. Perderia a visibilidade e o contacto com o eleitor.
VALTER PEREIRA Deve ter refletido sobre sua postura em 2010. Tinha vaga certa na Câmara. Isso é pagina virada! Não parece disposto a loucas aventuras no PSB. Conhece os personagens do nosso quadro eleitoral.
PAULO CORREIA se surpreende nas viagens com o governador. Na distribuição das geladeiras em Ribas, André chamava os vereadores e lideranças pelo nome, falando com intimidade dos problemas locais.
ESCUTA AQUI! Se o ‘Governo André’ continuar neste ritmo ascendente de aceitação vai inibir o discurso de propostas da oposição. Pode se repetir aqui a saia justa de José Serra contra a candidata do Lula. Deu pra entender?
LULA foi o padrinho forte de Dilma; assumiu essa condição e prometeu que não iria desampará-la. Satisfeito, o eleitorado achou que o país estava no rumo certo. Portanto, essa hipótese precisa ser levada em conta aqui.
O EX-DEPUTADO Valdomiro Gonçalves lembra que o PMDB é organizado em todas as cidades e que essa boa fase da administração está motivando o pessoal da base. Conclusão: não entregarão fácil a ‘rapadura’.
A VOLTA do senador Antonio Russo ao PR é peça importante neste tabuleiro. Vai amainar as relações estremecidas de André com o Palácio do Planalto e fortalecerá MS com a viabilidade de mais recursos federais.
REFORÇO! O cacife de 54.093 votos de Antonio Cruz não pode ser desprezado. Aí André fez a contas e tratou de trazê-lo de volta. A penetração do ex-deputado na capital é significativa. Pode decidir uma eleição.
CONTA FÁCIL! Com mais 8 vagas, os vereadores atuais da capital terão maiores chances de reeleição em 2012. No fundo, no fundo, os políticos e partidos saíram no lucro com a decisão, que já assanha outros pretendentes.
DILMA Já esteve melhor! Mostra-se dúbia, servindo a dois senhores (Lula e PMDB). Apenas segura o cargo até a volta de Lula. A tal ‘flexibilização’ das licitações da Copa lembra o estilo Maluf que o PT achincalhava.
DÚVIDAS A liberação de presos que acontece a partir do dia 4 preocupa. O Governo alega economia e injustiças, mas não investe em segurança como prometeu. No meio dos bons, muita gente perigosa solta.
NELSON JOBIM: “...FHC construiu um processo de tolerância...nunca levantou a voz para ninguém...o que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia...e nós temos que ter tolerância e compreensão também com os idiotas...”