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Manoel Afonso

Amplavisão

Manoel Afonso | 29/04/2011 14:04

ANOTEM AÍ... Caso assuma o mandato no Senado, Antônio Russo, hoje no PSDB, poderá ingressar no PSD e assim votar com o Governo.

O PARTIDO dos tucanos atravessa grave (mais uma) crise, com chances inclusive de fusão com o DEM. O ambiente, seria desinteressante para quem está chegando, incentivando Russo para a opção do novo partido.

MARISA parece ter se decepcionado com a cúpula tucana e o desempenho de Serra. A chegada de Aécio piorou ainda mais o ambiente. Dizem que ele é ‘insuportável’ e se recusa a aceitar críticas ou sugestões. Vai dançar?

DILMA tem muita sorte! Essa oposição que aí está não passa de ‘brincalhões’ de pires na mão, atrás de emendas para seus currais. E aí, os dois principais partidos da oposição já são chamados de PSD-Bosta e DE-Merda.

QUESTÃO 1 Até onde iria o desdobramento do episódio da AL? Evidente que os holofotes atraem também vaidosos e oportunistas. A tese de André, para desnudar todos os poderes deixou muita gente de saia justa.

QUESTÃO 2 Os deputados estão desunidos ou formaram um só corpo? A Casa ficará instável até que se decida o imbróglio? A melhor defesa (adotada) continuará sendo o ataque? E onde fica o eleitor neste cenário turbulento?

QUESTÃO 3 Se a generosa lei permite, as partes envolvidas nesta guerra vão esgotar todos os recursos possíveis e imagináveis. “Isso não se decide da noite para o dia”, alerta um experiente político no saguão da AL.

DELCÍDIO Reafirmando ao colunista a disposição de barrar a perda de R$40 milhões mensais ao MS na importação do gás. Como eu sempre digo: em situações como essa é que o político tem que ter tutano... e cacife.

NO SAGUÃO da AL não faltam espirituosos. Um deles comparava as vantagen$ do mandato de vereador da capital com as do mandato de deputado: “ Bernal e Cabo Almi devem estar arrependidos desta troca”. Ou não?

A SOBRA Além dos 27,5% do IR, dos 11% da previdência, os deputados do PT são garfados pelo dízimo de 10% sobre o ganho bruto. Eles não admitem publicamente, mas entre eles reclamam da mordida doída.

“BOLA CHEIA” Agradou a palestra de Tião Viana, (governador do Acre) no recente evento da ESCOEX (Tribunal de Contas). Especialista em orçamento no Senado ele deu boas dicas aos prefeitos e demais gestores presentes.

DO LEITOR: “...ninguém se elege pela força de suas idéias, mas pelo tamanho de seu bolso”. Essa frase-desabafo do ex-governador Arruda, citada nesta coluna, mostra o triste quadro sem retoques da política brasileira”.

“MÁGICAS” não digeridas pelo consumidor: se as usinas de álcool estão bem perto dos postos revendedores, como pode esse produto custar tão caro? Esse ‘pulo do gato’ de manipulação de cálculos é ignorado pelo Governo.

CONCLUSÃO De nada adianta o ‘carnaval’ sobre o nosso pioneirismo no setor, se a lei que regula a produção e distribuição do álcool é falha. O usineiro não tá nem aí: fabricar/exportar o açúcar é muito mais lucrativo.

RECLAMA o leitor: “...Só papo? As obras da Copa/ Olimpíadas atrasadas; a saúde e a segurança pioraram; a inflação voltou e faltam investimentos nos transportes das grandes cidades. E ninguém sai gritando nas ruas....”

“A REFORMA” Na Lista Fechada vota-se apenas na legenda, elegendo indiretamente os nomes preferidos pelo partido. Mas contraria o artigo 1º da Carta Magna porque retira do eleitor o poder de escolher seu representante.

OS EMBATES sobre o tema começaram. Juristas já se manifestam contra as possíveis aberrações que podem provocar recursos intermináveis. E aí, é bom o eleitor se acostumar com a idéia: a reforma política não sairá.

FALANDO francamente: “Os coronéis dos grandes partidos querem asseguras seus espaços no comando. Na lista fechada os novos postulantes não terão chances de vitória. E onde fica a liberdade de escolha do eleitor?

TRANSFIRA o sistema da lista para nosso Estado e tire suas conclusões. Vejamos: Quem o PMDB, PT, PSD, PPS, DEM, PR, PP e PSDB – por exemplo – vão escolher? Teremos um jogo de cartas marcadas. Concordam?

ARTICULADO O vice prefeito Edil lembrando o colunista da importância do gestor público driblar barreiras e garantir recursos. Para ele, Nelsinho se enquadra neste perfil. Suas relações com o Planalto são excelentes. Daí...

O ADMINISTRADOR tem compromisso com a população. O equilíbrio se faz necessário: a postura política não pode atrapalhar soluções. Abrir portas em Brasília exige atenção, ousadia e jeito. E isso Nelsinho tem!

ANTIGAMENTE prefeitos prejudicavam as cidades devido as “diferenças políticas” com o governador ou presidente. Passavam 4 anos à míngua, não se articulavam para furar os bloqueios e perdiam as eleições seguintes.

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