Outras perguntas mais frequentes sobre o coronavírus e a odontologia
Dando sequência a série de três vídeos sobre a relação do COVID19 e a sua saúde bucal
Hoje daremos sequências as perguntas mais frequentes sobre o coronavírus e a odontologia:
4) Qual a localização mais frequente e quais os tipos de lesões podem ocorrer na boca?
Observou-se a ocorrência de: bolhas múltiplas em lábio; úlceras únicas e amareladas ou múltiplas e avermelhadas em língua, palato, lábio e mucosa; erosões múltiplas e irregulares em gengiva e língua; manchas (máculas) múltiplas e avermelhadas e de diferentes tamanhos em língua, palato e lábio; e placas únicas e superficiais avermelhadas em palato e placas únicas e superficiais branca na língua.
5) Há tratamento para essas manifestações bucais?
Sim. Para as coinfecções, o dentista saberá indicar o melhor tratamento para cada uma delas, podendo ser essa orientação feita à distância, por vídeo conferência, ou, presencialmente, nos hospitais de referência. Já para as alterações de paladar, por ainda não se conhecer a etiopatogenia do quadro, ainda não se tem tratamento específico, sendo observado seu desaparecimento espontâneo, algum tempo após a recuperação completa do paciente.
6) Problemas dentários podem agravar a Covid-19?
Diversos estudos já comprovaram a relação entre problemas dentários, especialmente problemas periodontais (inflamações ou infecções gengivais), com doenças cardíacas, doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, entre outras doenças sistêmicas. Sendo assim, no caso de pacientes contaminados com o novo coronavírus, a boa higiene bucal e o controle de doenças periodontais podem, sim, prevenir complicações à saúde e, consequentemente, um agravamento do quadro de Covid-19.
7) Como a higiene bucal pode contribuir para a diminuição do risco de agravamento da Covid-19?
Ao realizar uma correta higiene oral, há uma diminuição transitória da carga viral, e de bactérias, além de outros microrganismos nos sítios bucais, e, especialmente no caso do novo coronavírus, uma consequente diminuição da chance de disseminação do vírus pela saliva (contaminação de outras pessoas ou superfícies) e diminuição da chance de aspiração dele e outros micro-organismos para os pulmões, que podem levar a uma piora do curso da doença. Deve-se lembrar de, antes e após a realização das técnicas de escovação, com o uso do fio dental e limpador de língua, realizar uma adequada higienização das mãos, preferencialmente com água e sabão (e, na sua impossibilidade, com álcool em gel a 70%), já que elas estarão em contato direto com as mucosas bucais, onde podem se depositar vários micro-organismos.
Se tiverem mais dúvidas entre em contato pelo meu Instagram @marcopolosiebra, terei maior prazer em te ajudar.
(*) Marco Polo Siebra é Odontólogo ha mais de 28 anos, Especialista em: Prótese Dentária; Odontogeriatria; Implantodontia. É Master Coach Pela FEBRACIS (Federação brasileira de Coaching Integral Sistêmico), Ministrante dos Cursos: Pode da Ação; Poder e Alta Performance; Jeito de Viver Família; Educar, Amar e Dar limites; Decifre e Influencie Pessoas; Coach de Carreira; Analista de Perfil Comportamental; Processo de Coaching Individual; Processo de Coaching em Grupo; Cursando uma Pós Graduação em “Neurociência e Performance Humana” na Faculdade FEBRACIS. Hoje tem como principal missão impactar e transformar pessoas de forma que concretizem seus objetivos em todas as áreas da vida. É Tesoureiro voluntário da ABRAz/MS (Associação Brasileira de Alzheimer e Demências Similares - Regional MS) e Diretor da Associação Pestalozzi de Campo Grande/MS.