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Como evitar dentes quebrados causados pelo bruxismo

Provocando fraturas dentárias, dores musculares e de cabeça, casos de bruxismo tornaram-se mais frequentes durante a quarentena

José Marques - Conteúdo de Marca | 31/08/2020 07:45
José Marques conversa com Dr. José Olavo Mendes (Foto: Dr. José Olavo Mendes)
José Marques conversa com Dr. José Olavo Mendes (Foto: Dr. José Olavo Mendes)

Ao conversar com meu amigo cirurgião-dentista, Dr. José Olavo Mendes, sobre a quarentena e seus efeitos em nossa saúde, relatei que nas últimas semanas estava com dores de cabeça e dores na mandíbula, no qual ele me falou que poderia ser um caso comum de bruxismo. Durante nossa conversa, Dr. José Olavo ainda mencionou que entre os odontólogos observou-se nos últimos meses, principalmente neste período em que vivemos, um aumento considerável nos casos de bruxismo, onde muitas vezes sua causa é derivada do estresse vivido. Para entender mais sobre o assunto, pedi para que o Prof. Me. José Olavo Mendes, especialista em prótese dentária com experiência há mais de 30 anos no mercado, esclarecesse dúvidas frequentes de pacientes, que assim como eu, sofrem com essa condição.

Dr. José Olavo Mendes afirma que segundo relatos científicos, o bruxismo acomete 80% da população mundial, cujas várias causas podem ser associadas a esse hábito parafuncional, sendo duas delas as principais: a genética, fator predisponente que passa de pai para o filho; e o estresse, fator desencadeante que dispara o gatilho de novas crises deste hábito extremamente nocivo ao sistema mastigatório.

Caso comum de bruxismo (Foto: Dr. José Olavo Mendes)
Caso comum de bruxismo (Foto: Dr. José Olavo Mendes)

“Neste momento tão difícil que o mundo vem passando nos últimos meses, com os nervos à flor da pele, o organismo humano precisa liberar o excesso de adrenalina produzido pelo estresse e uma das maneiras é apertando ou raspando os dentes, mais conhecido como bruxismo. Este hábito é extremamente nocivo aos dentes e todo o sistema mastigatório, podendo dizer que este é o inimigo número 1 dos dentistas. Vem daí a importância de se estabelecer um diagnóstico precoce e preciso, além de elaborar estratégias para controlá-lo. O primeiro passo é ficar atento aos sinais  e sintomas, como:  dentes com severos desgastes, que se quebram com frequência, próteses de porcelana que fraturam ou que soltam, dentes que ficam moles, que mudam de posição, dentes que doem sem causa aparente, dor nos músculos da face e dores de cabeça ao acordar, calos ósseos na boca e dentre outros sintomas”, afirma.

Restauração com cerâmica para estética e placa para amenizar o bruxismo (Foto: Dr. José Olavo Mendes)
Restauração com cerâmica para estética e placa para amenizar o bruxismo (Foto: Dr. José Olavo Mendes)

Para o controle do bruxismo, dependendo da complexidade, seu tratamento pode envolver uma equipe multidisciplinar. “Porém, eu diria que os dentistas, de uma maneira geral, estão muito bem preparados para auxiliar no controle da doença, indicando aos seus clientes diagnosticados o uso de placas rígidas (duras), que deverão ser usadas por tempo indeterminado de acordo com cada caso, principalmente nos pacientes com reabilitações cerâmicas. Existem também, para cada caso, outras modalidades de controle que devem ser discutidas com seu dentista”.

Apesar do momento vivido onde se deve evitar sair de casa, Dr. José Olavo Mendes reforça a importância de manter a rotina de acompanhamento com seu dentista. Para saber mais, entre em contato pelo telefone (67) 99881-2105 (chame aqui).

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