Sem gastar para construir, sugestão é adaptar casa ao comércio
Sem precisar investir em terreno ou em nova construção, arquiteta mostra como ambientes residenciais viram comércios bacanas
Quando a arquiteta Natália Resina de Oliveira, sócia da empresária e irmã Milla Resina de Oliveira, aceitou o desafio de transformar uma residência em endereço comercial no Bairro Vilas Boas, o desejo do proprietário era rentabilizar a locação. Isso é o que muitos também querem fazer, mas acreditam que fica caro demais tal transformação. Por isso, a arquiteta mostra que pequenas intervenções podem ser mais fáceis do que construir tudo do zero.
“Quem se atenta e modifica, ajusta e moderniza seus imóveis perdura. A modificação não precisa significar altos investimentos ou grandes reformas, mas precisa partir de um foco. Um direcionamento para o público e o seu negócio. Por isso, é importante que projeto gere atratividade”, explica a arquiteta Natália.
E foi exatamente isso que ocorreu na transformação acima. A solução era ver a casa como uma galeria, mas com toque acolhedor, por ser em uma região majoritariamente residencial. “Não queríamos uma arquitetura tradicional fria, e o principal: com um orçamento bastante enxuto”.
Além de valorizar o prédio e o entorno, o proprietário conseguiu multiplicar por 4 o potencial de renda de locação.
Já na avenida Mato Grosso, o novo proprietário de uma tradicional casa de carnes queria estabelecer uma nova disposição interna do ponto de vendas, que fosse mais aconchegante e atraente ao público com uma fachada moderna, capaz de impactar os fregueses, que já estavam acostumados demais com a velha fachada. “Muitos nem a notavam mais”.
E mais uma vez foi preciso unir criatividade e sensibilidade para não ultrapassar o orçamento. “Esse é um exemplo que demonstra o quanto a arquitetura e o visual podem ajudar nas vendas”.
Em ambos os casos, foi preciso seduzir a fachada. Mas internamente foi preciso investir em ambientes que facilitassem atendimento e fluxo de cliente, deixando a freguesia à vontade.
“Foi preciso repensar aberturas, acessos e assegurar contrastes de cores e materiais conforme o tipo de negócio que cada prédio. É como uma revitalização. Demos vida nova as estruturas que se provaram altamente viáveis em um novo momento criado para seus negócios”.
No comercio do Vilas Boas, por exemplo, Natália usou a estrutura da casa para tornar aconchegante, valorizando a madeira como sofisticação e atratividade. “Muitas flores, vasos, arranjos e toldos foram detalhes tratados para deixar aquele espírito de proximidade, aconchego, sem abrir mão da força comercial que as vitrines de vidro temperado garantem”.
Esses itens, por exemplo, são encontrados na Leroy Merlin com facilidade. E para tornar o espaço ainda mais aconchegante internamente, é possível investir numa decoração acessível. Há um setor na loja completo com itens que cabem bem no design de interiores comercial (confira aqui!).
Já no estabelecimento da Avenida Mato Grosso, a fachada anterior escondia o negócio. “O novo projeto fez crescer a fachada e a visibilidade, sem comprometer a residência do piso superior, mas dando impacto com o vermelho vivo, iluminação, tijolos à vista e vasos, também adquiridos na Leroy Merlin”.
A arquiteta destaca que vários imóveis residenciais podem ganhar nova viabilidade com um bom projeto que o potencialize comercialmente. “É claro que isso tudo depende também de localização e um estudo de viabilidade, mas que tem gerado resultados surpreendentes a quem encara e investe em melhorar seu espaço isso tem. Para isso é preciso pensar fora da caixa e contar com bons parceiros para que as coisas aconteçam. E eu tenho encontrado isso de forma constante na Leroy Merlin”.
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